Programa oferece lazer para idosos em Planaltina

Os idosos de Planaltina tem acesso a sessões de massagem, oficinas de artesanato, acupuntura e diversas atividades oferecidas pelo Programa de Assistência Integral à Saúde do Idoso, desenvolvido pela Regional de Saúde da cidade. As atividades auxiliam no crescimento cognitivo, bem estar e saúde.
\”São oferecido ambulatório do idoso no Centro de Saúde, Grupos de Hipertensos e Diabéticos, Grupo de Terapia Ocupacional, palestras mensais, Grupos de Práticas Integrativas. E o Serviço de Atendimento Médico Domiciliar, que facilita a assistência aos pacientes acamados\”, informou a coordenadora da ação, Ana Lúcia Miranda.
Para participar, é necessário ter acima de 60 anos. Nos encontros, que ocorrem semanalmente, o público pode participar de diálogos com profissionais e trocar experiências com os integrantes. Além disso, há oficinas de crochê, tricô, fuxico, receitas, pinturas em tecido, atividades físicas, culturais, entre outras.
A aposentada Merces Detomi, que participa do bazar promovido pelo programa, relata que estava muito ociosa antes de conhecer a iniciativa. \”Adoro confeccionar as peças. Atualmente é o meu maior passatempo\”, completou.
Outras atividades oferecidas são as aulas de automassagem, Tai Chi Chuan, acupuntura e acupuntura. \”Eu sofria muito com dores no corpo e esses exercícios me ajudaram\”, contou a aposentada, Petrolina Souza, 60 anos.
Quem participa do programa também pode realizar o bordado terapia, uma técnica que une os conhecimentos da psicologia às atividades artísticas na cura da depressão, baixa autoestima, ansiedade, estresse e dificuldades de relacionamento.
Como parte da terapia, os integrantes do grupo produzem diversos tipos de artesanato, entre eles, bordados, tapete, cachecol e trabalhos de madeira. Os trabalhos devem ser inspirados em temas como amor, verdade e paz, que também são explorados em diálogos, palestras, exercícios de relaxamento e aulas práticas.
\”Sofria de depressão porque me sentia muito sozinha, mas aqui fiz muitas amizades, troco ideias, e descobri meus verdadeiros valores\”, disse a Eutália Riogrande.
Maria Nazaré dos Santos, outra integrante que está no programa há cerca de um ano, descreve que aprendeu a desenvolver suas habilidades. \”Tenho problemas de saúde e com esse contato com outras pessoas me sinto bem melhor\”, comentou.