Fechado há quase 10 anos por determinação do Ministério Público, o Museu de Arte de Brasília (MAB) será reformado para receber o acervo de quase 2 mil obras do Distrito Federal, além de exposições itinerantes. A estimativa é que a obra comece dentro de 60 dias e dure cerca de oito meses.
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A licitação de concorrência para realização das obras foi publicada na quarta-feira (19) no Diário Oficial do Distrito Federal. O valor total do investimento será de R$ 3,4 milhões.
\”A política de recuperação de espaços culturais, que já entregou o Catetinho restaurado, o Panteão da Pátria, o Cine Brasília e entregará nos próximos dias a Casa do Cantador, encara agora outro grande desafio, que é a reforma e restauração do MAB\”, afirmou o secretário de Cultura do DF, Hamilton Pereira.
MUDANÇAS – A principal mudança prevista para o local é a adequação do espaço às regras internacionais do Conselho Internacional de Museus (Icom). Além disso, o MAB deve receber alteração na estrutura, já que foi criado como um casarão do samba da elite na época de construção Brasília e virou museu anos depois, sem as adaptações necessárias.
A primeira questão é adequar os três pavimentos para receber as obras, com iluminação, temperatura e ventilação ideais. O projeto básico prevê, por exemplo, um talude que retire a terra ao redor do MAB e transforme em térreo o pavimento que hoje é subsolo.
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No pavimento criado ficarão a reserva técnica com o acervo, dois laboratórios de restauro, um espaço para quarentena e triagem das obras, banheiros e uma sala multiuso com capacidade de até 120 lugares para debates, palestras, encontros, entre outros.
No primeiro andar, além da área livre de exposições, haverá um café, banheiros e uma escada de serviço. Já no segundo, haverá área de exposição, banheiros e área administrativa.
A obra prevê que sejam refeitas as instalações elétrica e hidráulica, adaptações para acessibilidade e entrada e saída de cargas.