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colaboradores, Saúde

Quando o rótulo promete mais do que entrega

  • Caroline Romeiro
  • 24/10/2025
  • 18:00

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Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Caroline Romeiro (*)

Raiane Oliveira de Araújo (**)

Casos recentes de retirada de snacks e suplementos das prateleiras acenderam um alerta importante sobre a relação entre o marketing dos alimentos e a veracidade das informações que chegam ao consumidor. Análises realizadas por órgãos de controle apontaram discrepâncias entre os dados declarados e a composição real de alguns produtos — especialmente em itens que prometiam alto teor de proteína. 

Em alguns casos, o valor real era até 50% inferior ao indicado no rótulo. A situação evidencia que nem sempre o que se apresenta como “saudável”, “fit” ou “natural” corresponde, de fato, a um alimento seguro ou adequado do ponto de vista nutricional.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), toda informação contida nos rótulos deve ser comprovada por laudos laboratoriais e seguir normas rigorosas de rotulagem nutricional. Quando há divergência, a infração é passível de multa e recolhimento dos produtos. 

O problema, contudo, vem crescendo junto com o mercado de alimentos e suplementos voltados ao público fitness — um setor que movimenta bilhões de reais por ano no País. 

A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD) estima que mais de 60% das famílias brasileiras já consumiram algum tipo de suplemento ou produto proteico, o que amplia a responsabilidade das empresas e reforça a importância da fiscalização ativa.

Para o consumidor, a principal defesa é o olhar crítico. É fundamental desconfiar de rótulos com promessas exageradas, comparar produtos e verificar se há registro válido na Anvisa. 

Outra recomendação é recorrer aos canais oficiais de denúncia, como o “Fala BR” — plataforma do governo federal para registro de reclamações sanitárias — ou às vigilâncias municipais, sempre que houver indício de fraude ou irregularidade. A atitude de questionar e buscar informação é uma forma eficaz de proteção à saúde e de incentivo à transparência no mercado.

Por fim, informação e educação alimentar continuam sendo as maiores aliadas do consumidor. Saber interpretar rótulos, reconhecer ingredientes ultraprocessados e compreender que “mais proteína” nem sempre significa “melhor escolha” são passos essenciais para um consumo consciente. 

Em um cenário de publicidade agressiva e de produtos cada vez mais elaborados, a responsabilidade deve ser compartilhada: cabe ao poder público fiscalizar, às empresas atuar com ética e ao consumidor fazer escolhas informadas. Só assim será possível transformar o ato de comer em um exercício pleno de saúde, confiança e cidadania.

(*) Mestre em Nutrição Humana, Coordenadora Técnica do Conselho Federal de Nutrição e Docente da Universidade Católica de Brasília (UCB)

(**) Estudante do 8º semestre de Nutrição da UCB – autora do texto

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Caroline Romeiro

(*) Ex-presidente do CRN 1ª Região, Mestre em Nutrição Humana e doutoranda em Ciências da Saúde

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