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Cidades

“Houve excesso, mesmo que a intenção fosse organizar a cidade”

  • Orlando Pontes
  • 25/09/2025
  • 21:00

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Foto: Antônio Sabino/BsbCapital

Orlando Pontes e Tácido Rodrigues

O deputado distrital Pastor Daniel de Castro (PP) reconheceu que o administrador Gilvando Galdino, indicado por ele ao governador Ibaneis Rocha, errou ao não dialogar com os ambulantes e feirantes de Águas Claras antes de iniciar a reorganização de áreas públicas. “Peço desculpas a quem se sentiu ofendido. A cidade estava bagunçada, com mais de mil ambulantes – a maioria irregulares –, trailers ocupando vagas a semana inteira e problema grave de estacionamento. Era preciso agir, mas o modelo foi duro demais”, admitiu.

Nesta entrevista ao Brasília Capital, o parlamentar rasgou elogios ao governador Ibaneis Rocha: “Ele reinventou a política no DF, o que o credencia a concorrer ao Senado e a eleger a vice-governadora Celina Leão como sucessora em 2026”. Sobre a federação do seu partido com o União Brasil, o líder da Assembleia de Deus do Ministério Madureira garante não temer a concorrência interna. “É melhor nadar com tubarão do que ser uma piaba em partido pequeno”, comparou, ao confirmar que buscará a reeleição para a Câmara Legislativa.

Como o sr. vê a eleição de 2026, com Ibaneis disputando o Senado e Celina, o Buriti? – Estou desde a década de 1980 na política e achava que sabia muito. Mas reconheço que Ibaneis reinventou a política no DF. Ele começou a campanha em 2018 com 0,7% e se elegeu no segundo turno. Trouxe um modelo de gestão centrado e positivo, com caixa ajustado, servidores e fornecedores pagos em dia, muitas obras e investimentos em saúde, educação e infraestrutura. Foi o único governador reeleito em primeiro turno e isso o credencia para ser senador e a eleger sua sucessora. Celina é da minha igreja e do meu partido. Com o Zé Humberto [Pires, secretário de Governo] para deputado federal, eu acho que o governador desenha uma estrutura com todas as chances de vencer.

A saúde é o ‘calcanhar de Aquiles’. Como avalia as críticas ao Iges-DF? – A saúde nunca foi fácil em governo algum. Se fosse fácil, o Agnelo [Queiroz-PT], que é médico, teria resolvido, o que não aconteceu. É um problema do DF e do Brasil inteiro. Ainda temos falhas, mas o governador Ibaneis tem feito grandes investimentos: sete UPAs entregues e mais sete em construção. O Iges foi questionado no início, mas hoje a população aprova. A UPA de Vicente Pires, por exemplo, é uma das melhores do DF. Já está há um ano sem registrar um acidente grave. Eu acompanho de perto, falo com o gerente e, se falta médico de madrugada, vou pessoalmente até lá para resolver. Precisamos de mais contratações e melhores estruturas, mas não dá para negar que houve avanços.

O sr. concorrerá à reeleição em 2026? – Houve conversas sobre disputar uma vaga para deputado federal, inclusive dialoguei com a direção da minha igreja e até com o presidente Jair Bolsonaro. Mas não senti segurança. Decidimos que é melhor manter o mandato distrital, que garante espaço político importante para nossa denominação. Está definido: serei candidato à reeleição na Câmara Legislativa.

Mas terá vida dura por conta da federação do PP com o União Brasil… – Tem o lado bom e o lado ruim. Viramos a maior federação, com maior fundo eleitoral e tempo de televisão. Isso traz força, mas também disputas. Teremos cerca de 50 nomes para disputar 25 vagas. Vamos ter que cortar de baixo pra cima: quem tem mais voto, entra, quem tem menos, sai. Não tenho dúvidas de que temos de 8 a 12 nomes com capacidade para conseguir mais de 15 mil votos cada. Nossa meta é eleger seis distritais. É uma briga pesada, mas é melhor nadar com tubarão do que ser uma piaba em partido pequeno, onde você pode ter votos e não se eleger. Quem tem mandato tem que estar preparado para brigar no mar de tubarão.

Sobre os ambulantes em Águas Claras, o administrador, que foi indicação sua, não deveria ter dialogado antes de revogar todas as licenças? – Sim, reconheço que houve erro. Peço desculpas aos ambulantes, food trucks e trailers que se sentiram ofendidos. A cidade estava bagunçada, com mais de mil ambulantes – a maioria irregulares –, trailers ocupando vagas a semana inteira e problema grave de estacionamento. Era preciso agir, mas o modelo foi duro demais. Deveria ter chamado uma audiência pública, envolvido a Secretaria de Governo, feito publicidade e só depois aplicar as regras. Houve excesso, mesmo que a intenção fosse organizar a cidade. Inclusive, agradeço ao Brasília Capital por ter ajudado a resolver essa questão com diálogo e participação ativa junto à comunidade. O Gilvando [Galdino, administrador de Águas Claras] entendeu isso, mesmo um pouco atrasado. Estamos falando de gente. Muitos ambulantes passam dificuldade. É preciso ter humanidade. O Gilvando entendeu isso e deu dez passos atrás para ser exitoso. Sempre falei para ele: “Gilvando, pastor sabe que ovelha é o bicho mais gostoso de cuidar, mas ela é delicada”. E o governador sempre pediu para ter o maior cuidado com a população.

O DF Legal também foi criticado pela truculência nas ações. Há excesso nessas operações? – Primeiro, quero deixar registrado que o secretário Cristiano Mangueira é humano e acessível. Mas muitas vezes age sob pressão de decisões judiciais. Ainda assim, concordo que as ações precisam ser mais humanizadas. Não estamos lidando com bandidos, mas com pais e mães de família. É diferente de combater grileiro, que, na minha opinião, deve ir para a cadeia, porque engana o povo. Quando envolve um simples trabalhador, é preciso agir com urbanidade, carinho e respeito.

Quais as principais entregas do seu mandato em Taguatinga, Águas Claras e Vicente Pires? – Já destinei mais de R$ 15 milhões em emendas para a educação. Em Vicente Pires, estão em andamento obras de R$ 60 milhões nas avenidas Misericórdia, Flor da Índia e Contorno. Também vamos ter uma nova UBS, duas escolas, uma companhia da PM e um grupamento dos Bombeiros. Em Águas Claras, garantimos uma UPA tipo 3, avaliada em R$ 30 milhões. Também conquistamos Duas escolas do ensino fundamental ao médio. Liberamos a terceira saída da cidade e estamos preparando um viaduto para acabar com os engarrafamentos na EPVP. Investimos em 13 Km de asfalto, iluminação em LED e recuperação de seis praças. Só em Águas Claras já conseguimos mais de R$ 120 milhões em investimentos. Em Taguatinga, seguimos aplicando recursos em infraestrutura e escolas. Esse retorno é proporcional à votação que recebi em cada cidade.

O sr. disse que sonhava em ser deputado. Como tem sido a realização desse sonho na CLDF? – Tenho me dedicado muito. Já protocolei quase 300 projetos de lei e quero fechar o mandato com 40 leis aprovadas. Algumas já foram ratificadas, como o Código de Defesa da Mulher, o projeto que garante reparação odontológica para vítimas de violência, a lei da liberdade religiosa, e inúmeros projetos voltados para saúde e educação. Isso me dá muita satisfação, porque devolvo às cidades o carinho dos votos. Até o fim do ano, vamos fazer a maior entrega desta legislatura: o PDOT [Plano Diretor de Ordenamento Territorial]. É um compromisso de todos nós da Câmara Legislativa com a população do DF. Hoje, é um plano que está atrasado, ao ponto, por exemplo, da área da 26 de Setembro [comunidade criada próximo à via Estrutural, acima de Vicente Pires] ter 50 mil habitantes e nunca ter sido revisada pelo PDOT. Então, ele vai fazer os ajustes, porque as cidades crescem, há novas construções e outras ficam defasadas. E o PDOT fará esse conserto.

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