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Cidades, Política

Administrador continua ataques a Águas Claras

  • Orlando Pontes
  • 02/09/2025
  • 16:00

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Foto: Antonio Sabino/BSB Capital

Orlando Pontes

O administrador regional de Águas Claras, Gilvando Galdino, com respaldo de seu padrinho político, deputado distrital Pastor Daniel de Castro (PP), segue avançando em sua cruzada insana pela destruição dos pontos de convivência da comunidade local. Na manhã desta terça-feira (2), o alvo foi a tradicional feirinha de hortifrútis da Praça das Araras, na Quadra 107.

Logo pela manhã, o administrador foi visto rondando o espaço. Tão logo os feirantes começaram a montar suas bancas – o que fazem há muitos anos –, Galdino ordenou a “cavalaria” a iniciar o ataque. Equipes da Regional, com apoio de agentes da Secretaria DF Legal, partiram para cima dos vendedores, recolhendo as mercadorias e intimidando aqueles que tentavam “salvar” os produtos que estavam à venda.

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Wanderson Silva, vendedor de doces, queijos, salgadinhos e outras guloseimas trazidas de Minas Gerais e de Goiás, corria com seus produtos para dentro do carro. Um funcionário da Administração tentou impedi-lo. Ele reagiu e foi contido por um PM. O militar disse que segurou o comerciante para evitar que ele cometesse uma ilegalidade. “O rapaz estava no direito de se defender. Mas não poderia deixa-lo agredir o funcionário”, explicou o soldado. Pedindo para não ser identificado, o militar emitiu sua opinião: “Não concordo com esta ação. Aqui só tem trabalhador. Mas a gente precisa cumprir ordens”.

Raimundo, vendedor de ovos e pães caseiros, também teve parte de seu estoque apreendido pelos agentes do DF Legal e da Administração. “Levaram até nossas maquininhas de cartão”, reclamou.

Os irmãos Selma e Carlos Barreiros, que trazem frutas e verduras frescas da zona rural de Brazlândia, lamentaram a perda de grande parte das mercadorias. “Não nos deram chance de recolher e tiraram muita coisa que estava guardada dentro do carro”, contou Selma, chorando: “Não estamos cometendo crime nenhum. Queremos apenas trabalhar e vender o que plantamos com muito esforço”.

NÃO VAI PARAR – Procurado pelo Brasília Capital, Gilvando Galdino garantiu que não pretende recuar da estratégia que vem causando revolta entre ambulantes e moradores de Águas Claras. “É uma ação de fiscalização para liberar áreas de estacionamento e será mantida de forma permanente”, garantiu. Ele contou que, na mesma manhã, foram retirados quiosques de lavadores de carro e chaveiros no estacionamento em frente ao McDonald’s, no shopping Felicitá, “a pedido dos comerciantes”.

Morador de Vicente Pires, assim como seu padrinho Pastor Daniel de Castro, Gilvando assumiu o cargo em abril de 2025 na vaga do antecessor Mario Furtado. Poucos dias depois, iniciou as investidas contra os vendedores, dizendo estar trabalhando “em defesa dos interesses de lojistas”. 

Mas essa iniciativa desagrada grande parte da população. O presidente da Associação de Moradores de Águas Claras, Román Cuattrin, declarou que isto pode descaracterizar a tradição da comunidade de se reunir nas praças em trailers e barraquinhas, a exemplo da feirinha da Praça Araras, que ocorre às terças-feiras pela manhã.

Embora afirme que o rigor contra os ambulantes não arrefecerá, Galdino abre exceções. Na mesma Praça das Araras, outro grupo de ambulantes trabalha diariamente sem receber qualquer assédio da Fiscalização. “Eles não estão ocupando o estacionamento”, justifica. Mas não explica porque permitiu a essas pessoas instalar piso de cimento onde antes era grama, para que as barraquinhas sejam montadas num espaço sobre a área verde, fora do espaço dos veículos.

Saiba +

Galdino era o administrador de Taguatinga quando a vida noturna iniciou uma derrocada que desmontou a convivência em espaços públicos, como a Praça do DI. À época, ele dizia se respaldar na “Lei do Silêncio”. Mas, hoje, esses lugares estão abandonados, sem vida e ocupados por consumidores de drogas. Ali, grande parte do comércio faliu ou passa sérias dificuldades. Será este o projeto que ele e o Pastor Daniel de Castro pretendem para Águas Claras?

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