Ao contrário do que publicou o Brasília Capital na edição 725, os seis candidatos a presidente do PT-DF não concorrem por tendências internas, mas, sim, são apoiados por alguns agrupamentos e recebem apoio individual de filiados e lideranças do partido. Pelas regras eleitorais petistas, todas as candidaturas são avulsas e descoladas.
Assim, Guilherme Sigmaringa Seixas não é o candidato Articulação Unidade na Luta (AUL), embora participe do Diretório Regional por indicação desse segmento. Além da AUL, Sigmaringa também tem o apoio de outras nove tendências: Articulação de Esquerda (AE), Construindo Um Novo Brasil (CNB), Democracia Socialista (DS), Esquerda Popular Socialista (EPS), Movimento de Alternativa Socialista (MAS), Movimento de Luta Popular (MLP), Militância Socialista (MS), Resistência Socialista (RS) e Socialismo em Construção (Soco).
Além da maioria das correntes internas, Sigmaringa é apoiado pelas principais lideranças do PT no Distrito Federal, como o atual presidente, Jacy Afonso, a deputada federal Erika Kokay, os distritais Chico Vigilante, Gabriel Magno e Ricardo Vale, os ex-deputados Geraldo Magela e Maria Laura, a ex- vice-governadora Arlete Sampaio e as candidatas a deputada federal e ao Senado em 2022, Ruth Venceremos e Rosilene Corrêa, respectivamente.
Isto, no entanto, não é garantia de que a eleição já está ganha. No PT, a eleição é direta e, no DF, mais de 32 mil filiados têm direito a voto.