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Cidades

“Ceilândia terá um espaço para grandes eventos”

  • Tácido Rodrigues
  • 09/05/2025
  • 12:00

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Foto: Matheus Savite/BSBCapital

O administrador regional Dilson Resende, busca uma forma de compensar a cidade pela perda do São João do Cerrado, a maior festa junina fora da região Nordeste. “Temos trabalhado para escolher um espaço definitivo para grandes eventos na Ceilândia. Já identificamos uma área — que ainda não posso revelar qual é — e estamos nessa tratativa para ver se em 2026 a gente consegue retornar com uma estrutura melhor”, diz, em entrevista ao Brasília Capital. Ele esclarece que a decisão foi da organizadora da festa, que é privada. 

Com 35 anos dedicados ao serviço público, Resende garante que projetos de drenagem, revitalização e construção de praças, paradas de ônibus, parquinhos e quadras poliesportivas são prioridade. Ao mencionar o desafio de administrar a RA mais populosa do DF, ele agradece o apoio do governador Ibaneis Rocha, a quem se refere como “grande parceiro”, e dos distritais, incluindo os de oposição. “Chico Vigilante (PT) e Max Maciel (Psol) são muito atenciosos com a cidade”, admite.

A decisão de mudar o São João do Cerrado da Ceilândia para a Esplanada dos Ministérios passou pela Administração? – É importante deixar claro que o São João do Cerrado é uma atividade privada. A empresária Edilane Pessoa esteve conosco explicando os motivos que a levaram a buscar outro local neste momento. Uma das questões que ela alega é de infraestrutura. O evento ocupava um espaço da Terracap, na Ceilândia, e não era mais possível permanecer naquele local. Por motivos pessoais e empresariais, ela achou melhor fazer na Esplanada este ano. Enquanto governo, temos trabalhado para escolher um espaço definitivo para grandes eventos na Ceilândia. Já identificamos uma área — que ainda não posso revelar qual é — e estamos nessa tratativa para ver se em 2026 a gente consegue retornar com uma estrutura melhor.

Os trabalhadores que antes participavam da festa em Ceilândia terão algum tipo de prioridade? – Como o evento será no Plano Piloto, o chamamento público é feito pela Administração de Brasília. Não há como estabelecer uma prioridade, mas a gente pode sentar, entender a questão e ver o que podemos avançar, em parceria com o administrador Bruno Olímpio. O que posso garantir é que estamos de portas abertas para os empresários da cidade. Vale reforçar que a questão dos ambulantes é feita por chamamento público, e quem vai estar dentro do evento é uma decisão da empresária. Não cabe ao governo.

O GDF inaugurou, no fim de abril, a primeira etapa do Parque do Setor O. O que isso representa para a comunidade? – É um momento muito gratificante para o gestor público. O governador Ibaneis Rocha trouxe essa determinação desde o início do governo. Aquela área vinha sendo ocupada pela comunidade, mas algumas questões legais estavam pendentes. Agora, a segunda etapa está em andamento. É comum que as pessoas achem que depois da inauguração o governo some. Mas isto não ocorrerá. Tenho tratado no Buriti da parte de limpeza, segurança, coleta de lixo, a conclusão do cercado. Neste pouco tempo desde que foi inaugurado, aumentou o número de frequentadores e a população ficou muito satisfeita. Até o fim do ano, o parque estará 100% em operação.

Os moradores reclamam das más condições de praças, aparelhos de ginástica e áreas de lazer infantil. O que tem sido feito neste sentido? – Ceilândia tem, oficialmente, 55 praças. Todas elas são antigas. Existe, realmente, uma demanda muito grande pela recuperação dessas áreas. Em 2021, o governo lançou o Renova-DF, com o qual foi feita uma grande recuperação das estruturas públicas – quadras poliesportivas, bancos, calçadas. Mas muitos desses espaços precisam de nova revitalização. A verdade é que a administração depende muito da Novacap, que é uma grande parceira e é a empresa que faz as obras de infraestrutura e a compra de parquinhos, Pontos de Encontro Comunitário (PECs) e multi-exercitadores. Esses equipamentos são colocados em entrequadras, e, mesmo em grande quantidade, não são suficientes. Às margens da Avenida Elmo Serejo, entrando na Via M1, tem uma PEC nova que está sendo bastante frequentada. Parquinhos, de fato, estamos devendo mais para a comunidade, mas temos buscado resolver em parceria com os parlamentares e o próprio governo. 

E os campos de futebol? – Ceilândia tem 18 campos de grama sintética, dos quais 13 estão reformados. Entregamos dois campos novos, o da Feira do Produtor e o da QNP 36. O do Parque do Setor O também é novo. O governador, inclusive, quando entregou o campo da 36, autorizou a reforma dos outros cinco. Até o final do ano, mais tardar no início de 2026, todos os campos serão reformados.

É possível resolver os problemas de drenagem, que causam alagamentos e enchentes? – Temos um problema de drenagem que é consequência da falta de modernização do sistema. Com cada vez mais construções, você cria barreiras, impermeabiliza o solo e a água acaba chegando com muita força. Há um projeto em fase de licitação na via da Fundação Bradesco, próximo à rua Zélia Macalão, onde houve vários problemas com alagamentos. O governo faz a limpeza e recuperação das bocas de lobo e tem realizado pequenas obras de reparo e projetos de sistemas mais eficientes. Na QNR, uma área que estava sofrendo muito, tem uma grande obra de drenagem.  Nas vias P1 e P4, que vão para o terminal do P Sul, a chuva forte que teve há duas semanas causou um grande estrago, arrancou tudo. Será necessária uma nova obra ali. A Elmo Serejo e a Hélio Prates ainda serão contempladas em uma terceira etapa.

Há muitas demandas da população em relação à saúde? – A Administração recebe poucas demandas. A população já entendeu que a saúde é uma área independente. A nossa parceria com a SES-DF é muito no sentido de infraestrutura, a exemplo de algumas UBS (Unidades Básicas de Saúde) que têm problema de alagamento, poda de árvore, etc. Temos feito muitas calçadas e obra de acessibilidade. A gente busca sempre esses pontos de deslocamento em equipamentos públicos – como escolas, creches e hospitais. Damos apoio, por exemplo, nas proximidades do Hospital Regional, com desobstruidores que ajudam a drenar água da chuva e evitar alagamentos.

O que falta para melhorar a mobilidade e a oferta de transporte público? – Isso é de competência da Semob. O que fazemos, reforço mais uma vez, é trabalhar a parte de infraestrutura. Todas as vias principais de Ceilândia estão sendo recapeadas. Até o início de 2025, fizemos a substituição de 40 paradas de ônibus. A gente vê os pontos mais críticos e, em parceria com a secretaria, ajuda nessa definição de onde a intervenção é mais urgente. Estamos aguardando a conclusão de um processo licitatório da Semob para fazer a troca de outras paradas que estão com problema. Também identificamos e repassamos ao Metrô-DF a necessidade de melhorar a drenagem na estação Guariroba, que alaga muito quando chove. É nisso que podemos ajudar. Se tem um problema de buraco na rua, parada de ônibus quebrada, essas questões vêm pela administração e aí acionamos as secretarias e as empresas para resolver o mais breve possível.

O sr. está há mais de 30 anos no serviço público e hoje administra a cidade mais populosa do DF. Qual o principal desafio? – Tenho 35 anos de serviços prestados ao GDF, dos quais mais de 30 na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Eu sempre digo que essas minhas experiências abaixo de secretário de Estado me ajudaram muito a entender o papel de um administrador regional, porque aqui você está diretamente ligado ao cliente do governo, que é a comunidade. Nos primeiros seis meses no cargo, eu me dediquei a ouvir. Graças a Deus e com a ajuda da minha equipe, temos conseguido avançar. E ao governo também, pois temos muita facilidade para trabalhar. Ao mesmo tempo, não temos recursos infinitos. É igual orçamento da casa da gente: chega no fim do mês, tem que priorizar algumas coisas.

Como é sua interlocução com os distritais, incluindo os de oposição? – Eu tenho uma relação muito boa com o Chico Vigilante (PT) e o Max Maciel (Psol), dois parlamentares de oposição, mas que são duas pessoas muito acessíveis em termos de trabalho. Não misturamos ideologias. Respeitamos e trabalhamos muito bem juntos. Eles são muito atenciosos com a cidade. Outros deputados também têm nos dado muito apoio, mas a gente sabe que o cobertor é curto. Eles têm um limite de emendas. Se pensarmos que o deputado quer ajudar o DF todo, o recurso é muito pequeno. São muitas demandas e necessidades. Sou muito grato a todos os deputados, sem exceção. Alguns ajudam um pouco mais, outros menos. Mas toda ajuda é bem-vinda.

O governador costuma atender suas demandas? – Não posso reclamar. Ceilândia tem sido muito bem atendida. O governador é um grande parceiro, tem um carinho especial pela cidade, pela cultura nordestina. Eu tenho conseguido recursos, mas ele também tem o mesmo problema do cobertor curto.

O que diria para quem não conhece a Ceilândia? – 

Ceilândia tem uma população muito orgulhosa da sua cidade, com todos os problemas e todas as qualidades. É muito viva, tem uma vida noturna ativa, comércio pujante. Somos a capital do hip-hop, temos praticantes de todos os esportes. O Ceilândia EC, o time de futebol, é uma paixão que toda a comunidade abraça. Aqui não tem só comida nordestina boa. Tem batalha de rima e o pessoal do skate. É uma cidade que vale a pena conhecer, não precisa ter medo. Venham conhecer. Todos são muito bem recebidos, assim como eu fui. Sou muito grato ao governador Ibaneis, à vice-governadora Celina e ao secretário José Humberto [de Governo].

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