“Onde está o homem está o problema”, repetia, sabiamente, o deputado Ulysses Guimarães. Qualquer terapeuta descobre, com o tempo, que a maior parte dos problemas humanos não era para acontecer. Eles resultam da maldade, estupidez, preguiça, desprezo pelo corpo, pela vida e pela indiferença aos semelhantes.
“O mestre de vocês (Jesus) manda os mais gabaritados instrutores para educá-los, mas os ídolos de vocês são cantores, atores de novelas, jogadores de futebol. Parece que vocês gostam é de sofrer”, afirmou um extraterreno. “A quem comparo esta geração?”, perguntava Jesus. E ele mesmo respondia: “A crianças brincando em folguedos”.
Em diálogo com uma senhora recém-saída do umbral – quando encarnada, ela torturava escravos, matava-os e vendia seus filhos – e, em razão dessas maldades, ficou 50 anos no purgatório, André Luís, no livro Nosso Lar, a interroga: “Não lhe ocorria que eles eram nossos irmãos?”. O Mestre Chico Xavier repetia sempre: Jesus só pediu uma coisa: que amemos uns aos outros.
Um indivíduo foi ao Inferno em dia de banquete e viu em volta de uma mesa muitas pessoas que não se alimentavam, embora a comida estivesse disponível. Então, notou que eles não se alimentavam porque todos tinham os braços para trás. Foi ao Céu e assistiu a mesma cena: todos tinham os braços para trás. Porém, se alimentavam, porque cada uma colocava o alimento na boca do outro. Crescer com ética e compartilhar. Isto é tudo.
A maravilha da vida é que todos somos iguais em potência, criados simples e ignorantes para evoluirmos e nos tornarmos auxiliares do Criador. Ninguém é inferior; ninguém é superior. Somos alunos de séries diferentes com o mesmo potencial para nos tornarmos espíritos crísticos.
Aprenda com os vencedores, sem invejá-los, e com os perdedores, sem condená-los. Transforme as decepções e frustrações da vida em ensinamentos e ajude os abatidos a erguerem-se quando encontrar-se com eles pelo caminho.
Não basta topar em pedras; é preciso tirá-las para que outros não topem. “Cada dia é nova oportunidade de criar, de rir, de mostrar que nunca é tarde para seguir em frente, com entusiasmo e alegria”.