Os conselheiros – ops!, desembargadores – do Tribunal de Contas do DF não precisaram ganhar o prêmio da Mega da Virada para entrar 2025 com a conta bancária recheada. Todos eles receberam gratificações retroativas de 2018 a 2022.
Penduricalhos – Ao todo, a Corte desembolsou R$ 5,8 milhões, dos quais R$ 1,1 milhão destinados ao conselheiro – ops!, desembargador – Inácio Magalhães. Já o procurador Demóstenes Albuquerque levou R$ 1 milhão em penduricalhos.
Apagar das luzes – O pagamento da inusitada gratificação foi aprovado por unanimidade numa votação relâmpago de 30 segundos na última sessão administrativa de 2024, em 11 de dezembro, antes do recesso judiciário.
Vício – O Tribunal de Justiça do DF e Territórios cobrou explicações. O então presidente do TCDF, Márcio Michel, respondeu que a medida seguiu os ritos legais e foi amplamente divulgada nos canais oficiais. “O ato combatido não possui nenhum vício, tendo sido fundamentado exaustivamente pelas Unidades Técnicas que instruíram o feito”, disse ele.
E aí, Manoelzinho? – Diante de questionamentos de outras instâncias, caberá ao novo presidente do TCDF, Manoel Andrade, que assumiu no primeiro dia do ano, seguir dando explicações sobre a decisão dos conselheiros, ops!, desembargadores.
Rainha cala – Causou surpresa, porém, o apoio do conselheiro, ops!, desembargador, Renato Rainha, sobre o caso. Afinal, ele sempre se apresenta, pelo menos para a mídia, como zeloso defensor da correta aplicação dos recursos do erário público.
Transparência – Como decano da Corte, Manoelzinho iniciou sua gestão com uma série de reuniões internas para definir as principais ações do biênio 2025-2026 e prometendo fortalecer a transparência e intensificar o diálogo com a sociedade.
Espelho meu! – O novo presidente quer promover o controle social e diminuir a distância entre os órgãos fiscalizadores e os usuários dos serviços públicos no DF, além de aprimorar a fiscalização de políticas públicas nos setores de saúde, educação, obras e transporte.
Será que encontrará tempo para olhar as mordomias com o dinheiro público que rolam na própria Casa?