A representação dos empregados da Caixa Econômica Federal apresentou, terça-feira (17), durante reunião do Grupo de Trabalho (GT) criado para debater o Saúde Caixa, uma contraproposta de composição e funcionamento dos comitês de credenciamento e descredenciamento. A ideia é possibilitar a ampliação da rede credenciada e melhorar a qualidade de atendimento aos usuários e prestadores de serviço de saúde.
“A Caixa nos apresentou os resultados de uma pesquisa que mostra que, apesar de reconhecerem a importância e qualidade do Saúde Caixa, muitos empregados estão insatisfeitos com a rede e com a qualidade do atendimento”, observou o coordenador da representação das empregadas e dos empregados no GT, Leonardo Quadros.
“Mas essa insatisfação chega até nós no dia a dia. Por isso, já havíamos dito, na última reunião, que a proposta da Caixa para os comitês de credenciamento e descredenciamento era insuficiente para melhorar a rede credenciada e ficamos de trazer uma proposta na reunião do dia 17”, completou.
A proposta dos empregados já havia sido enviada para a Caixa e foi apresentada ao banco durante a reunião do GT. Em um trecho do ofício que enviou à Caixa com a proposta da representação dos empregados, a Contraf-CUT ressalta que “tanto a representação das empregadas e empregados da CEF, quanto a representação do banco e da administração do Saúde Caixa reconhecem que em diversas cidades do interior e até em algumas capitais, a rede de atendimentos é precária” e ressalta o compromisso assumido pela representação dos empregados de apresentar uma nova proposta na reunião do dia 17 (leia o ofício com a íntegra da proposta, enviada pela Contraf-CUT ao banco).
“Defendemos que os comitês sejam capazes de refletir sobre a realidade desta precariedade e possam melhorar a rede. Por isso, defendemos que pessoas que fazem parte da rede, que atuam nas agências, façam parte destes comitês. Ninguém melhor do que quem ‘sente na pele’ estes problemas para trabalhar pela melhoria”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Rafael de Castro.
“Essa é a melhor forma de aproximar o plano de saúde e o banco do usuário e de sua realidade, melhorar qualidade dos serviços e fazer com que o usuário enxergue a solução de modo mais rápido”, completou ele.