Então, pelo pouco que entendi, vai ser assim: a cada produto que a França proibir de entrar em seu território, os aglomerados do Mercosul respoderão no mesmo tom, impedindo que produtos franceses sejam consumidos do lado de baixo do Equador.
Alegam os sul-americanos que a medida foi tomada por questões políticas internas da França: o movimento dos com-terra protestando contra Macron. Os tratoristas fizeram tratoreatas contra a importação de carne do Hemisfério Sul (a brasileira, por extensão).
De qualquer forma, a carne virou uma guerrinha, no entender rasteiro dos não-especialistas: o Carrefour se defrontando com os produtores agrícolas e também com os consumidores, que prometem parar de comprar naquela rede de supermercados.
O mortal curioso que deseja entender esse assunto fica se perguntando porque, mesmo sem o acordo Mercosul x União Europeia sacramentado, a confusão mal começou.
Para os curiosos amadores, isso vai significar mais encrenca. Quer ver? Dá uma lida nos jornalões que você vai entender.
Até o momento, ainda não vi nenhuma senhora ou senhor fazendo barricada nas lojas francesas. O que vejo é outro tipo de senhoras e senhores morrendo de medo de que a França proíba a importação de vinhos brasileiros.
Em contrapartida, seria praticamente proibido o consumo dos vinhos de Borgonha, alguns vendidos a preços que variam de R$ 9.101 a R$ 9.999.
Não é dramático?