Não é de hoje que existem pessoas que se julgam mais conhecedoras da pedagogia do que professoras/es das escolas públicas e particulares – resultando esta crença em esquisita disfunção de competências.
Os pais, em primeiro lugar: eles julgam o trabalho que desconhecem, sem o menor acanhamento em vetar, digo, censurar livros que julgam perniciosos para a formação que – é de se supor – deve ser feita de acordo com seus cânones.
Além disso, querem impor o aprendizado moral e de costumes com quem as crianças passam a maior parte do tempo. Incluindo aí os malfeitos do núcleo da parentela? Provavelmente não, pois estes são segredos a não comentar.
Coloquei a família em primeiro lugar, talvez injustamente, mas somente com o apoio que vem de dentro de casa, governos e legislativos não ousariam tanto na matéria.
Exemplos: terceirizar as escolas públicas; marchar com o dogma indiscutível de que a doutrina a ser seguida é a dos congêneres; pregar como padrão para a garotada, desde o café da manhã, que bom mesmo é a sessão das 10 na TV, cheia de tiros, sangue, explosões e outros bons exemplos para a meninada. Sem falar na Internet.
Que tudo isso receba menor atenção que a devida é um mistério. Talvez não: faz parte do show da vida.
P.S.: Enquanto isso, a cobrança de impostos sobre quem possui patrimônio acima de R$ 10 milhões fica pra mais tarde.
Palavra dos universitários da Câmara dos Deputados.