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Cidades

O charme e os desafios da Candanga

  • Ana Luisa Araujo
  • 30/09/2024
  • 15:27

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Joel Rodrigues / Agência Brasília

A Candangolândia carrega consigo um rico legado histórico e um vibrante cotidiano. Reconhecida oficialmente como a 19ª Região Administrativa do Distrito Federal em janeiro de 1989, a cidade tem uma história que remonta aos primeiros dias da construção da nova capital e foi batizada em razão de os primeiros moradores do local, vindos de várias partes do Brasil, serem denominados “candangos”.

Indice
Onde tudo é muito pertoCalma e silêncioUm comércio que se reinventouDedicação à Candangolândia

A cidade surgiu em 1956 e até hoje os moradores usufruem de um ambiente tranquilo, com pouco barulho nas ruas. No entanto, apesar da paz característica, os habitantes apontam áreas que necessitam de melhorias. Muitos afirmam que o comércio poderia ser mais diversificado, para atender melhor às necessidades cotidianas. A segurança pública também preocupa.

Onde tudo é muito perto

Maria Dalva Araújo, de 67 anos, mudou-se do Setor O, na Ceilândia, para a Candangolândia em busca de um ambiente “onde tudo é muito perto”. “Quando morava na Ceilândia, sentia a necessidade de evitar o trânsito intenso para passar mais tempo com meus filhos pequenos. Na Candangolândia esse problema não existe”. 

Maria Dalva Araujo: “Eu vi que era uma cidade pequenininha e gostei muito justamente por isso”

A aposentada destaca o silêncio e a calma como principais atrativos “Candanga”. “Eu vi que era uma cidade pequenininha e gostei muito justamente por isso. Na Candangolândia, aprecio o silêncio, que é raro em outras regiões”, afirma. 

Ela ressalta que, embora o comércio seja pequeno, possui supermercados, hipermercados, atacadões, além da proximidade com o aeroporto, a rodoviária, o zoológico e o ParkShopping.

Apaixonada por Brasília e pela Candangolândia, Maria Dalva agradece por ter boas amizades na vizinhança. “Temos o hábito de nos encontrar para tomar café na casa uma da outra”. 

A aposentada acredita que poderiam ser feitas melhorias no setor de oficinas, que ela considera bagunçado. “Seria ótimo se a entrada da Candanga ficasse mais bonita. Mas isso depende do governo”.

Calma e silêncio

Maria das Graças Santana, 61 anos, ex-moradora de Ceilândia, reside na Candangolândia há três décadas. Foi atraída pela proximidade com seu trabalho e com o Plano Piloto, onde prefere fazer compras e aos hospitais onde faz seus exames e consultas médicas. 

Maria das Graças: “Gosto muito do espaço, da calma e do silêncio que a área proporciona”

“Gosto muito do espaço, da calma e do silêncio que a área proporciona. É um lugar muito tranquilo para viver”, afirma Maria. No entanto, ela lamenta o aumento de assaltos e a presença de pedintes nas ruas. “A falta de concorrência nos mercados e a limitação de opções comerciais elevam o custo de vida na região”.

Apesar desses problemas, Maria das Graças tem uma forte conexão com a Candangolândia. Inclusive, está investindo na melhoria de sua qualidade de vida, vendendo a casa onde mora para construir uma nova na mesma rua. “Gosto muito da Candangolândia. Me adaptei bem aqui. É um lugar que valorizo muito”.

Um comércio que se reinventou

Figura conhecida na Candangolândia, Valter Sousa, de 51 anos, é dono da Banca Alternativa, que há 20 anos vendia jornais e revistas e hoje se transformou numa conveniência, onde comercializa acessórios para celulares.

Valter Sousa: “A informação se transformou e tivemos que reinventar o negócio”

Valter explica que, enquanto o setor de mercado é estável, seu ramo original mudou drasticamente. “A informação se transformou e tivemos que reinventar o negócio”, afirma. Diante dos desafios, ele adaptou seu comércio, incluindo novos serviços, como chaveiro.

Sobre as mudanças na cidade, Valter observa que, apesar das dificuldades e da defasagem de alguns comércios, “a gente vai diminuindo de um lado e tentando melhorar de outro”. Ele elogia a acessibilidade da área, mas cita outros desafios enfrentados pelos comerciantes, como a presença de ladrões e de pessoas em situação de rua. 


Dedicação à Candangolândia

O deputado distrital Hermeto (MDB) tem uma conexão profunda com a Candangolândia, onde chegou ainda criança, vindo do Ceará com sua mãe e cinco irmãos. 

“Nós viemos sem meu pai, mas cheios de esperança em busca de uma vida melhor. A Candangolândia foi o lugar que nos acolheu, e aqui crescemos. Foi nessa cidade que aprendi o valor da comunidade e da perseverança”, conta Hermeto.

O parlamentar foi administrador regional da Candangolândia durante 8 anos, período em que focou na melhoraria da qualidade de vida dos moradores. “Realizamos muitas obras de infraestrutura, cuidamos das áreas de lazer e zelamos pela segurança pública”, afirma. 

Hermeto garante que também trabalhou para “promover a manutenção de espaços públicos e o fortalecimento da comunidade, criando um ambiente mais seguro e agradável para as famílias”. Hoje, como representante da população na Câmara Legislativa, ele diz que continua comprometido com a cidade que o acolheu. 

“A Candangolândia é uma cidade acolhedora, com uma comunidade unida, que preserva sua história e suas tradições. A localização é um dos grandes diferenciais, facilitando o acesso a diversas oportunidades de trabalho e serviços”. 

Mas o deputado reconhece que é preciso melhorar a segurança. “É uma questão que exige constante atenção”. E reforça: “Vou continuar lutando para que a Candanga receba os investimentos que merece, garantindo um futuro melhor para todos os moradores”.

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