O vôlei brasileiro, desde muitos anos, tenta se transformar no segundo esporte do País – atrás do futebol, claro. Isso – além das superligas – com as seleções, que são o ponto de referência para o crescimento do esporte.
Já esteve perto disso, com os times ganhando títulos, enchendo não somente as quadras, mas grandes espaços como o Mineirinho, o Maracanãzinho e outros Brasil afora.
Hoje, veem os comentaristas uma sensível mudança nesse comportamento. E a desconfiança paira sobre o masculino.
A torcida não entende, por exemplo, como o campeão olímpico Douglas Souza não aceitou a convocação do técnico Bernardinho para disputar as Olimpíadas.
A razão não explicitada seria o fato de Douglas ter assumido sua homossexualidade. Uma postura que provocaria um ambiente tóxico na seleção.
Na verdade, ambiente criado pelo próprio Bernardinho. (À época, técnico do Flamengo feminino, reclamou aos berros que time de mulheres não poderia jogar contra homens. Referia-se a Tiffany, jogadora do Sesi-Bauru).
Bom. No vôlei feminino as coisas andam de modo diferente, e a opção sexual das jogadoras parece não atrapalhar o ambiente. (Além disso, não tem um técnico falastrão).
Agora é esperar e ver qual dos times – masculino ou feminino – chega mais perto do pódio.