Vinícius José Paixão de Oliveira Júnior é ídolo na Europa pelas atuações extracampo contra o racismo. No Real Madrid, sempre respondeu com coragem e firmeza aos ataques covardes e boçais das antas que frequentam as arquibancadas.
É bom lembrar: Vinícius Júnior chegou à Seleção para ocupar o espaço que pertenceu a Neymar da Silva Santos Júnior, hoje próspero promotor de cruzeiros para famílias e agregados.
Assim, Vini Jr. comparece ao escrete para trazer – além de ânimo a uma seleção esbaforida– um exemplo de civilidade para jogadores pretos que nunca levantaram a voz contra a infâmia.
Dani Alves – lembra dele? –, uma vez pegou uma banana que lhe jogaram e comeu.
E o que faz Vini Jr. na tal Copa América? Leva seguidos cartões amarelos, sendo o segundo por umacotovelada no pescoço do melhor jogador colombiano (James, sem pronúncia americana, mas aquela espanhola em que o J parece um R para nós).
Deu algum ânimo para a Seleção?
Parece que não. O jogo acabou 1 a 1.
Não me venham reclamar do futebol exibido pela família Dorival (também Jr.).
A Canarinha não mais gorjeia. Virou essa coisa desbotada e muda que temos para torcer. Ou não!