O corpo do jogador Thavison Mendes foi encontrado no dia 30 de maio, ou seja, 22 dias depois que ele desapareceu, mas a polícia de Goiás só pode declarar a posse do corpo depois que recebeu o resultado do DNA, já que o jogador foi decapitado e não havia como identificá-lo. A falta de informações e de pistas sobre o paradeiro do atleta que durou mais de dois meses estava família desesperada! Numa busca insana, que envolve parentes, amigos e familiares do jogador, que fizeram diversas ações paa encontrar o jogador.
No sábado (8) completaram-se dois meses que ele estava desaparecido, e sem uma explicação plausível por parte das autoridades acerca do seu sumiço. O inquérito está sob segredo de Justiça e isso, segundo os familiares do jogador, só fazia atrapalhar.
Ele desapareceu na noite de 8 de abril, depois de participar da festa de aniversário do técnico Yago, do União Futebol Clube, da liga amadora, onde estava jogando atualmente.
Thavison permaneceu na Distribuidora de Bebidas do Novo Gama até umas 22h daquela noite. Quando avisou para todos que iria para a casa encontrar sua mulher, Dalvany. Subiu em sua motocicleta da marca Yamaha azul de 2020, com a placa REN4C87 e nunca mais apareceu.
Vídeos – Para tentar localizar o jogador ou até seu corpo, a família fez um vídeo, que divulgou recentemente nas redes sociais fazendo um apelo, para que qualquer pessoa que tivesse informações entrasse em contato com eles. O desespero já era tão grande, que já aceitavam apenas recolher o corpo do jogador para lhe dar um enterro digno, e infelizmente foi o que aconteceu.
Um segundo vídeo foi apresentado no programa Na Polícia e nas ruas do jornalista Fred Linhares. Neste vídeo um amigo de Thavison liga a moto no tranco para ele ir embora. A irmã de Thavison, Ana Maria Silva afirma que os amigos tentaram fazer com que ele ficasse e dormisse em um dos carros, pois estava embriagado.
O jogador insistiu e foi embora. No mesmo vídeo dá para ver que Thavison dobra em uma rua à direita e só volta pela mesma esquina dez minutos depois. Segundo Ana Maria, nesta rua mora o treinador Yago. “Eles dizem que o Thavison não foi para a casa do Yago, mas nada justifica ele entrar naquela rua e ficar dez minutos parado”, destacou Ana Maria Silva. Ela contou que na quinta (6) foi com uma advogada à delegacia, para ter acesso ao inquérito e como andam as investigações. Segundo ela, na parte que conseguiu ver do inquérito não tem nenhuma novidade. Uma outra parte não deixaram-na ver, e falaram que só é possível com ordem judicial.
Entre todo o material que a família entregou para a polícia está um áudio que Dalvany, a mulher de Thavison, fez para a mãe dele, em novembro do ano passado. No áudio, ela dizia que era para a mãe do atleta pedir para ele voltar para a casa da mãe, porque os “meninos” da Vila União, onde ele morava com a mulher, estavam fazendo ameaças, diziam que iam matá-lo e queimar a moto dele.
Cirurgia – “Depois disso meu irmão passou três meses no hospital com a Dalvany. Porque ela precisou fazer uma cirurgia e quando ela saiu do hospital, acharam que estava tudo tranquilo e voltaram a morar juntos na Vila União, e foi lá que aconteceu o sumiço igualzinho ela falou que iria acontecer”, desabafou Ana Maria.