A cachaça. O golo. A pinga. Sim, essa malvada que até há pouco tempo representava Minas no cenário nacional, vem ocupando lugares nunca d’antes navegados. Brasília, por exemplo, se abriu para mostrar ao mundo porque o festival da cachaça no DF reúne tantos expositores, com 200 opções para se escolher à vontade.
Outros estados e municípios têm estimulado essa jornada cívica a favor do destilado da cana de açúcar. O que desejam os cultores da branca ou da amarela, neste momento, é que sejam ressuscitadas marcas lendárias – como a Paraty, incorporada na paisagem nacional não apenas como uma boa bebida, mas como tema do cancioneiro tupiniquim com o Camisa Listrada, de Assis Valente.
Mas, além disso, Paraty inventou uma garrafa feita – digo, perfeita – para a ocasião: achatada, tendo de um lado um nicho para o polegar e, do outro, espaços com marcas para encaixar os dedos mínimo, anular, médio e indicador. Perfeita para não derramar o precioso líquido nem delatar o desequilíbrio do portador da aguardente.
Do lugar que venha a cana ou de qualquer marca, desce mais uma!