Dois adolescentes de 16 anos estão apreendidos em seus respectivos estados, São Paulo e Rio de Janeiro por terem assassinado os próprios pais (crime definido como parricídio ou patricídio).
O primeiro caso que vinha estarrecendo o País aconteceu há uma semana, na noite da sexta-feira (17) em São Paulo e o novo caso aconteceu na tarde da quinta-feira (23) no Rio de Janeiro.
No domingo (19) a Polícia Militar de São Paulo foi surpreendida à noite, com uma ligação de um jovem de 16 anos, que afirmava ter assassinado os pais e a irmã, também de 16 anos, porque os pais haviam proibido ele de usar o celular e o computador. O caso chamou a atenção de todo o País pela frieza que o garoto agiu e a forma como relatou tudo à polícia. “Ele relatou tudo em detalhes e sem demonstrar nenhum tipo de arrependimento”, destacou um dos policiais que acompanhava o garoto nas diligências de investigação.
Segundo ele, o rapaz teria matado o pai com um tiro na nuca, a irmã (de quem ele falou que gostava), com um tiro no rosto e a mãe com um tiro no abdômen quando ela chegou do trabalho, e viu os corpos do marido e da filha no chão. Também chamou a atenção o tempo que o rapaz ficou com os corpos dentro de casa, dois dias e duas noites, e o fato de ter mantido uma rotina praticamente normal depois do crime. “Ele falou que só ligou para a polícia porque não aguentava mais o mau cheiro dentro de casa”, relatou o mesmo policial que preferiu não se identificar.
Rio de Janeiro – O adolescente apreendido no Rio de Janeiro também revelou um motivo fútil para matar os pais. Ele era filho único e os seus pais não permitiram que ele ficassem sem ir à aula (matar aula) para descansar para uma aula de jiu-jitsu que teria à tarde. Ele também chamou a polícia depois de ir a uma lanchonete. Segundo sua confissão na delegacia, os pais foram mortos à marteladas e depois tiveram os corpos carbonizados. O suspeito ateou fogo no quarto dos pais e saiu para lanchar. Quando o bombeiro e a polícia civil chegaram ao local o casal já estava carbonizado. E o jovem estava tranquilamente aguardando a chegada dos policiais, com a parte de cima da casa em chamas. A polícia investiga o crime buscando provas para confirmar a versão do adolescente que já foi levado para um abrigo de menores infratores do Rio de Janeiro.