No 25 de Abril dos patrícios, duas falas do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, deveriam provocar debates no Brasil – considerando os dias de hoje e o período de colônia.
Seria esclarecedor, embora a ala neoliberal do congresso português evite falar sobre o assunto. E alguns por aqui também.
Rebelo de Sousa rememorou fatos importantes para conectar duas épocas – presente e passada –, ao afirmar que temos mais uma oportunidade para, com humildade e inteligência (ênfase na inteligência, por favor), reconhecer que a democracia, mesmo que imperfeita, é melhor do que qualquer ditadura.
Sobre os tempos remotos, declarou que seu país deve reparar os danos que causou aos países do outro lado do Atlântico, vítimas do colonialismo e da escravatura impingidos por seus ancestrais.
Espera-se que – agora dando ênfase à humildade – os inimigos da democracia, lá como cá, se inspirem nas lições do presidente: colonialismo, escravatura e ditadura nunca fizeram bem a ninguém.
Nem ontem, nem hoje, nem amanhã. E nem nunca!