Carlos Alenquer
A Confederação Brasileira de Futebol– com o aval dos clubes – decidiu que na próxima edição da Série A cada clube poderá ter até nove estrangeiros em sua equipe. E mais: o gramado sintético fará parte da vida dos atletas e dos que gostam de futebol.
São dois disparates. No caso do gramado sintético, é uma conta difícil de fazer, mas basta olhar para a divisão D dos campeonatos europeus: a grama não é apenas uma questão de futebol bem ou mal jogado, mas dos riscos que esse piso traz para os atletas.
Quanto ao segundo disparate, dá para fazer a conta. Ano que vem, será possível ter 180 jogadores de outros países disputando a Série A. Isso significa, na ponta do lápis, que contaremos com 80% de estrangeiros em nossos elencos; e, se todos os times usarem os beneficiados de uma só vez, teremos 16 times de outros países contra quatro nacionais.
Nada a ver com xenofobia. Apenas uma pergunta: onde vão parar as divisões de base que formam atletas – e logo são vendidos para clubes europeus, significando lucro para clubes e dirigentes? Ou os meninos serão transferidos quando ainda estiverem na barriga da mãe?
A Confederação Brasileira de Futebol– com o aval dos clubes – decidiu que na próxima edição da Série A cada clube poderá ter até nove estrangeiros em sua equipe. E mais: o gramado sintético fará parte da vida dos atletas e dos que gostam de futebol.
São dois disparates. No caso do gramado sintético, é uma conta difícil de fazer, mas basta olhar para a divisão D dos campeonatos europeus: a grama não é apenas uma questão de futebol bem ou mal jogado, mas dos riscos que esse piso traz para os atletas.
Quanto ao segundo disparate, dá para fazer a conta. Ano que vem, será possível ter 180 jogadores de outros países disputando a Série A. Isso significa, na ponta do lápis, que contaremos com 80% de estrangeiros em nossos elencos; e, se todos os times usarem os beneficiados de uma só vez, teremos 16 times de outros países contra quatro nacionais.
Nada a ver com xenofobia. Apenas uma pergunta: onde vão parar as divisões de base que formam atletas – e logo são vendidos para clubes europeus, significando lucro para clubes e dirigentes? Ou os meninos serão transferidos quando ainda estiverem na barriga da mãe?