Falta de cobertura, descredenciamentos de hospitais e clínicas e reembolso restrito. Esta é a realidade enfrentada pelos bancários do Santander no Distrito Federal desde fevereiro de 2023, quando o banco trocou o plano da empresa Sul América para a cooperativa Unimed.
Desde então, o Sindicato tem se mobilizado para reverter essa situação, que, na prática significa descumprimento de acordo, pois de nada adianta um plano de saúde que não funciona quando os usuários mais precisam.
A insatisfação dos trabalhadores do Santander foi constatada em três pesquisas realizadas pelo Sindicato, em janeiro, março e outubro de 2023. Em todas, o percentual de quem considera o plano muito ruim ultrapassa os 88%.
O Sindicato levou a discussão para quatro mesas de negociação com o banco, que até o momento ignorou todas as alternativas apresentadas. No dia 7 de fevereiro deste ano, por exemplo, o Sindicato encaminhou ofício em que elenca a principais queixas e apresenta como solução a contratação do Plano de Saúde do BRB, citado nas pesquisas pelos próprios funcionários.
Na última reunião, no dia 12 de março, o próprio Santander reconheceu que o plano de saúde não está atendendo às necessidades dos trabalhadores, mas de lá para cá nada fez para mudar a situação.
Na ocasião, os representantes do banco ficaram de encaminhar uma proposta por e-mail e marcar uma nova negociação até o dia 15 de março, mas o mês terminou e não houve retorno.
O Sindicato considera fundamental que o Santander reavalie sua política em relação à saúde dos trabalhadores e considere medidas que promovam um ambiente de trabalho mais saudável e acolhedor.
“A valorização da saúde dos funcionários não apenas beneficia aqueles que dedicam seu tempo e esforço à empresa, mas também contribui para a construção de uma cultura organizacional mais ética e responsável”, afirma a diretora da Fetec-CUT/CN, Eliza Espíndola.