Jair Bolsonaro (PL) foi condenado, pela segunda vez, à inelegibilidade. Na terça-feira (31), por cinco votos a dois, o TSE considerou que o ex-presidente e o general Braga Netto usaram as comemorações do 7 de setembro de 2022 para fins eleitorais. Os dois ficarão inelegíveis por oito anos. No caso de Bolsonaro, este prazo continua valendo em função da primeira condenação, e não será contado duas vezes. Ele está impedido de participar das eleições até 2030.
Abuso – Na primeira, o ex-presidente foi condenado pela Corte por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Em julho do ano passado, ele promoveu uma reunião com embaixadores, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação. Agora, Braga Netto também fica inelegível e não poderá participar das próximas eleições. Ele foi vice na chapa de Bolsonaro em 2022 e participou do evento cívico e dos comícios.
Multa – Além da perda do direito de concorrer a cargos eletivos, o TSE também multou Bolsonaro e Braga Netto em R$ 425 mil e R$ 212 mil, respectivamente.