Esta frase-título é do Beatle John Lennon. Talvez a tenha dito num momento de reflexão, vendo pessoas passarem para o trabalho como manada de gado. Assemelha-se à polêmica frase do nosso compositor Geraldo Vandré: \”morrer pela pátria e viver sem razão\”.
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Sim, a maior parte da humanidade vive sem razão. Aliás, apenas sobrevive. Nascem, aprendem uma profissão para ganhar dinheiro, aposentam-se e esperam a morte chegar, sem nunca questionar se não há um mistério, um sentido nobre na vida e no viver. Um sentido transcendental.
E há. Para o psicanalista Carl Jung é \”ascender uma luz na escuridão do ser\”. Para Luis Sérgio, é \”o aprendizado da arte de amar\”. Para Vinicius de Moraes, é \”a arte do encontro, embora haja tanto desencontro\”. Para Jesus, é \”a implantação do Reino de Deus (Reino de amor ) nos corações\”.
Quando questionamos a vida, descobrimos o sentido da família, da profissão, dos acontecimentos, dos nossos corpos, daqueles que aparecem ao longo de nossas vidas para colaborar conosco com seus exemplos de honestidade, organização, solidariedade, diplomacia, disciplina, perseverança, otimismo, fé, etc. Tudo com o sentido do progresso e aperfeiçoamento.
Destas descobertas, talvez a mais importante seja a das leis que regem nossas vidas: Lei de Progresso, Lei de Solidariedade, Lei de Retorno, Lei dos semelhantes, Lei da Vítima, Lei do Mérito, Lei da Capacidade, etc.
Refletindo sobre a vida, o apóstolo de Sacramento (MG), Eurípedes Barsanulfo, que viveu no século passado, deixou-nos esta mensagem de profunda reflexão:
\”Há criaturas que deixaram na terra como único rastro da vida robusta que usufruíram na carne, o mausoléu esquecido num canto ermo de cemitério. Nenhuma lembrança útil. Nenhuma reminiscência em bases de fraternidade. Nenhum exemplo edificante nos currículos da existência. Nenhum gesto de amor que lhes granjeasse sobre o nome o orvalho da gratidão.
A terra conservou-lhes, à força, apenas o cadáver, que passa a ajudar, sem querer, no adubo às ervas bravas. Usaram os empréstimos do Pai Magnânimo exclusivamente para si mesmos, olvidando estendê-los aos companheiros de evolução, e ignorando que a verdadeira alegria não vive isolada numa só alma, pois que somente viceja com reciprocidade de vibrações entre vários grupos de seres amigos.
O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. Honremos a nossa origem divina, criando o bem como chuva de bençãos ao longo de nossas próprias pegadas. Irmãos, sede os vencedores da rotina escravizante.
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Em cada dia renasce a luz de uma nova vida, e com a morte somente morrem as ilusões. É necessário viver e servir, e ser mais do que pó!\”.