Não bastasse serem vítimas de agressões, violências domésticas, assédio sexual e até mesmo estupros, as mulheres de Brasília estão desassistidas. Inaugurada na Asa Norte pelo governo federal, em junho de 2015, a Casa da Mulher Brasileira – CMB, pouco mais de um ano depois, já está sucateada.
O espaço destina-se a acolher as mulheres vítimas de violência com apoio psicossocial; delegacia; Juizado; Ministério Público, Defensoria Pública, dentre outros serviços. A gestão foi repassada ao governo do Distrito Federal e em brevíssimo tempo as instalações estão sem condições de operação.
O local, segundo o sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF, que representa os profissionais que lá atuam, apresenta problemas estruturais, com rachaduras nas paredes. Com a chuva recente, os problemas se agravaram com infiltrações. O atendimento foi interrompido. Um auditório virou depósito de um amontoado de cadeiras e equipamentos de informática. O atendimento se limita a recepção do prédio, onde é feito a triagem.
O abrigo das mulheres vítimas de violência, que era de até 48 horas, não funciona. As crianças dessas mulheres perderam sua brinquedoteca. Além disso, a CMB, que deveria funcionar 24 horas por dia, por falta de pessoal, está funcionando em horário reduzido. Para denunciar essa realidade, o Sindsasc promoveu um abraço à CMB. Manifestação que atraiu as autoridades do GDF, que se comprometeram em resolver os problemas até o final de novembro, segundo informou Clayton Avelar, presidente da entidade.
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