O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) recusou a nova proposta de reajuste do governo para a categoria e anunciou que vai ampliar a “operação-padrão”. A decisão foi informada pela entidade após reunião nesta quarta-feira (31) com o GDF e o Ministério Público do DF.
“A falta de avanços deve agravar ainda mais a ‘operação PCDF legal’ (operação-padrão) e outras ações”, afirmou o presidente do Sinpol, Rodrigo Franco. Nesta condição, os registros de ocorrências são feitos normalmente, mas as investigações e análises ficam prejudicadas com o procedimento.
Os policiais civis pedem equiparação de reajuste com a Polícia Federal – que vai receber 37% de aumento, parcelado em três anos. A oferta anterior do governo era de 27% de reajuste aos policiais civis, sendo 7% em 2017, 10% em 2018 e e mais 10% em 2019. Na proposição desta quarta, o GDF propôs aumento de 33%, escalonado entre 2018 e 2021 – 8% em 2018, 7% em 2019, 8% em 2020 e 10% em 2021.
“Esses 33% em seis anos quebra a paridade da Polícia Civil do Distrito Federal com a Polícia Federal, tanto em índices como em datas, e está mais distante dos anseios dos policiais civis do que as propostas anteriores, onde previa um aumento já no segundo semestre de 2017”, disse Franco.
Mesmo com a recusa do sindicato, a proposta do GDF será levada para assembleia na tarde desta quinta-feira (1º). A atividade está prevista para as 14h, na Praça do Buriti.
Durante a reunião desta quarta-feira, a procuradora do MP Maria Rosynete de Oliveira Lima disse ao GDF que volte a estudar uma nova proposta, para manter a paridade entre as forças de segurança. A conversa teve participação de mais quatro procuradores e promotores, dos secretários da Casa Civil, Sérgio Sampaio, da Fazenda, João Fleury, e de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos.
Também estiveram presentes a procuradora-geral do DF Paola Aires Corrêa, o procurador do Ministério Público de Contas Demóstenes Albuquerque, o diretor do Sindicato dos Delegados de Polícia do DF (Sindepo) Rafael Sampaio e o diretor-geral da PCDF, Eric Seba.
O GDF anunciou que o rombo nas contas públicas chega a R$ 1 bilhão. O valor inclui o pagamento do reajuste concedido durante o governo Agnello para 32 categorias..
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