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Internacional

Pentágono nas mãos do \”Cachorro Louco\”

  • Redação
  • 17/01/2017
  • 17:08

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Nikita Golobokov, Marina Baltatcheva, Vzgliad (*)

 
 
 

Ao longo de seus anos de serviço militar, o general James Mattis, que ganhou o apelido de Mad Dog (cachorro louco) da imprensa, usou uma retórica dura para falar sobre a Rússia. Em passado recente, ele afirmou que os Estados Unidos deveriam se opor ao país em todas as áreas onde os dois fossem incapazes de estabelecer uma cooperação. “(O presidente Vladimir) Putin está tentando quebrar o tratado do Atlântico Norte”, disse em uma ocasião, afirmando assim a necessidade de os americanos darem passos “para se defenderem onde fosse necessário”. 

O que não quer dizer que o general não tenha apoiado o presidente eleito Donald Trump (tomará posse no próximo dia 20) em sua decisão de melhorar as relações com a Rússia.

Irã e China – O especialista em Estados Unidos Viktor Olevitch salienta que Mattis pertence ao grupo de liderança militar tradicionalmente negativa em relação ao Irã. “Ele serviu na Marinha e os generais desta força, comparados aos das demais Forças Armadas, são conhecidos como os que têm as posições mais contrárias às iranianas. Tudo começou com a explosão de bombas nos acampamentos da Marinha americana em Beirute, Líbano, em 1983. As suspeitas do ataque caíram no Hezbollah (grupo radical islâmico instalado no Líbano) e em seu patrocinador, o Irã. Os marinheiros então retiraram-se para os EUA, e sua liderança procura uma desculpa para retaliar desde então.”

Para Olevitch, a China também pode esperar uma posição mais dura nas relações com os EUA daqui para frente. “Os primeiros prenúncios desse novo clima foram a conversa recente pelo telefone entre Donald Trump e o chefe de Estado de Taiwan Tsai In-wen e a escolha do novo líder do Conselho Nacional de Comércio, Peter Navarro, autor do livro com o sugestivo título ‘Death by China’ (Morte pela China)”.

Os sentimentos anti-Irã e anti-China do governo Trump, segundo Olevitch, vão impactar as relações russo-americanas. “Tanto Teerã quanto Pequim são parceiros estratégicos da Rússia. “Pode-se esperar que a nova administração americana vai basear uma melhora nas relações com a Rússia na medida da deterioração das relações de Moscou com o Irã e a China.”

General x político – Boris Mejuiev, outro pesquisador especialista nos Estados Unidos, afirma que Mattis, como figura política, é uma peça dúbia no time de Trump. “Pode-se esperar que ele tenha sido escolhido para o posto de secretário de Defesa mais por sua carreira militar que por suas posições políticas. Ele é um típico representante do que a propaganda soviética chamava de os ‘provocadores de guerras’”, diz. Mejuiev ainda pontua que é a primeira em muito tempo que um militar é chamado para ocupar a liderança do Pentágono.

Nova ordem mundial – Mejuiev avalia que um chefe militar no Pentágono pode minar a força política do cargo, fazendo com que Mattis pareça menos poderoso que o secretário de Estado, Rex Tillerson, que tem uma posição muito mais favorável em relação à Rússia.

Ainda assim, o especialista considera que a administração Trump será difícil para as relações com a Rússia. Para Mejuiev, a estratégia mais correta agora é outra. “As relações com os Estados Unidos ou outros países pode nos custar muito; os sentimentos anti-Irã, anti-China, anti-América Latina na administração Trump são muito fortes. Duvido que Tillerson consiga amenizar tais sentimentos. E, para nós, fazer um plano comum para o futuro do mundo é quase impossível com um governo assim. O melhor agora agora de proteger nossos interesses.”

(*) Jornalistas da Gazeta Russa

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