O presidente Lula participou, nesta quarta-feira (5), do encerramento da 17ª Conferência Nacional de Saúde, em Brasília, que teve como tema a garantia de direitos, a defesa do SUS e da democracia. Em sua fala, o petista lembrou da importância de médicos e enfermeiros durante a pandemia e afirmou que os brasileiros voltaram a acreditar na ciência.
“Depois da covid-19, não há um brasileiro de boa fé que não reconheça que graças a vocês, graças ao SUS e graças a todos os profissionais de Saúde, não chegamos a um milhão de mortos, ou mais, nesse país. Todas as conquistas que tivemos na Saúde são obra de quem participa de conferências como essa”, ressaltou.
Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a conferência representou de todos que estão de “mãos dadas pela reconstrução do SUS e a construção da democracia”. “Essa conferência é ao mesmo tempo um ato de retomada e de muito trabalho com teses que foram discutidas em todo Brasil por meio de Conferências Livres. Essa é a força do SUS que vamos trabalhar com mais ânimo e toda disposição de fazer a democracia, o SUS, o direito de cada cidadão e cidadã andar junto. Por isso o SUS anda de mãos dadas com programas como o Bolsa Família, com programas na área ambiental e com o esporte”, elencou.
Nísia Trindade declarou ainda que o governo federal está mobilizado para que o novo piso da enfermagem entre em vigor o quanto antes. “Quero dizer a vocês profissionais da enfermagem que o governo federal, através do Ministério da Saúde, está numa ação conjunta para a implementação do Piso da Enfermagem. Nós vamos implementá-lo no setor público tal como a decisão do Supremo Tribunal Federal garantindo as nove parcelas previstas para 2023″, completou a ministra.
A estimativa inicial era que o evento reuniria cerca de seis mil pessoas para discutir, aprovar e deliberar propostas a serem contempladas no próximo ciclo de planejamento da União, além de servirem de subsídio para a elaboração do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual de 2024-2027. Esses planos são uma das fontes que custeiam atendimento médico, compra de medicamentos e contratação de médicos em estados e municípios.