Em discurso no Senado, o senador Sergio Moro (União-PR) afirmou na tarde desta quarta-feira (22) que o PCC queria matá-lo por “cumprir o dever como juiz e ministro”. O ex-juiz ressaltou que “os fatos de hoje revelam uma ousadia assustadora” do crime organizado.
“Desconheço na história do país um plano como esse contra um senador da República. Ou nós os enfrentamos [criminosos], ou quem pagará seremos nós cidadãos. Não podemos nos render. Eu e minha esposa, a deputada federal Rosangela Moro, somos alvos porque cumpri meu dever, primeiro como juiz, depois como ministro”, declarou.
Moro foi incisivo ao dizer que o Congresso Nacional não pode se omitir. “Não podemos retroceder. Nós precisamos reagir. O Congresso tem que reagir com leis para proteger os brasileiros. Protocolei hoje um projeto contra o crime organizado, que impede que a polícia fique tolida em agir antes da prática do crime. Prevê também que as penas desses processos sejam cumpridas em presídios federais de segurança máxima”, completou.