Em entrevista concedida na tarde desta quarta-feira (22), o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou que autoridades policiais de “vários estados” haviam sido elencados como alvos de ataque pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).
Sem mencionar nominalmente quais outras autoridades seriam, Dino informou que a operação Sequaz foi comandada pela Polícia Federal e cumpriu 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão no Distrito Federal e nos estados de Rondônia, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Até o momento, foi informado pela Polícia Federal que constava na lista de autoridades a serem sequestradas e assassinadas o promotor de Justiça de SP Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco) e o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR).
De acordo com as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná. O senador Sérgio Moro já estava ciente do plano de ataque desde fevereiro. Tanto Moro quanto sua esposa, a deputada federal Rosângela Moro já estavam sob escolta da Polícia Legislativa do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.
As medidas foram tomadas após o Ministério Público do estado de São Paulo identificar um plano para sequestrar e matar o parlamentar, sua mulher, a deputada federal Rosângela Moro (União-SP), e os filhos do casal.