Da Redação
Mais um dia triste para a cultura e para a música popular brasileira, morreu nesta terça-feira o cantor e compositor Erasmo Carlos, de 81 anos, no Rio de Janeiro. Ele deixa a esposa e três filhos.
Erasmo estava internado no Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade, para tratar de uma síndrome edemigênica, que ocorre quando há um desequilíbrio das forças bioquímicas que mantêm os líquidos dentro dos vasos sanguíneos e geralmente é causada por patologias cardíacas, renais e dos próprios vasos.
O cantor recebeu alta no último dia 2 de novembro, e comemorou a saída do hospital após duas semanas de internação. Mas infelizmente, Erasmo voltou a ser hospitalizado.
Vida Artística
Com mais de 600 músicas o artista deixa uma legião de fãs e amigos que fez pela estrada com músicas que se tornaram clássicos como “Sentado à Beira do Caminho”, “Minha Fama de Mau”, “Mulher”, “Quero que tudo vá para o inferno”, “Mesmo que seja eu” e “É proibido fumar”.
Erasmo Esteves nasceu na Tijuca onde conviveu com grandes nomes da MPB como Tim Maia e Jorge Ben Jor.
Quando adolescente, gostava de se reunir com a turma no Bar do Divino, na Rua do Matoso. Época em que conheceu Roberto Carlos.
Antes de seguir carreira solo, Erasmo passou por outros grupos musicais, como os Snakes. Sem acreditar que conseguiria seguir solo, ele trabalhou como assistente do apresentador e produtor Carlos Imperial, que o ajudou a dar o próximo passo, rumo a outro grupo musical.
Com informações do G1.