Teatro de Sombras – Foto: Divulgação
Da Redação
A partir das vozes dos que habitavam o Planalto Central antes da transferência da capital federal para Brasília, o grupo Paepalanthus montou o espetáculo “Contos da Terra Vermelha: Mais de 60 Anos de Histórias para Contar”, que foi exibido em dez apresentações gratuitas, de 26 de setembro a 4 de outubro, nas Regiões Administrativas (RAs) de Brazlândia, da Estrutural e do SIA, no Distrito Federal.
Muitos acham que o “quadradinho” surgiu do nada. Mas não é bem assim. A história deste lugar começou a ser construída em um passado anterior ao que a historiografia oficial determina. Um exemplo é a narrativa do cacique Bedjai, que fala da origem do povo Mebengokré e que se soma à história já conhecida, contestando a hipótese de que Brasília não tem história.
“Contos da Terra Vermelha: Mais de 60 Anos de Histórias para Contar” foi concebido a partir da dissertação de Mestrado “Quem conta um conto, aumenta um ponto: contadores de histórias do Distrito Federal (1991 a 2011)”, de autoria de Aldanei Menegaz de Andrade, e é uma homenagem a Brasília e à sua história.
O espetáculo dialoga com as linguagens da literatura, do teatro de sombras e da música. Montado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC/DF), a partir do seu enredo foi produzida uma cartilha, distribuída aos espectadores. Ela apresenta subsídios na perspectiva de desenvolvimento da temática, além de jogos e passatempos.
O projeto também ofertou, em junho deste ano, duas palestras proferidas pelo arqueólogo Francisco Antônio Pugliese. Ele falou sobre a história dos primeiros habitantes do Planalto Central.
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