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  • Redação
  • 18/07/2022
  • 17:00

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Ilustração de Jean-Baptiste Debret do século XIX foto Reprodução

Delegado Ricardo Nogueira Viana. Foto: Divulgação

Ricardo Nogueira Viana (*)

Passou daquele portal, porão era o destino.

Sangue, suor e urina, é o que rege o nosso hino.

Aos sofridos que se esmagavam, ali ninguém rezou,

diante de tanto castigo, não se crê no superior.

O mar que sacudia, jazia o que não sobrava,

o coração que parava, o tubarão devorava.

Quem nessa terra chegou, sossego não encontrou,

pois aqui foi comprado por quem se disse superior.

Cabelo liso e brancura era a receita do sucesso,

que até hoje maquia, a tal da ordem e progresso.

Vovó padecia e de castigo morria,

negro que aguentava, sonhava com alforria.

Um bocado morreu, após 300 anos de maldade,

aí veio uma tal princesa e assinou a liberdade.

Não usaram mais o tronco e tiraram a palmatória,

mas deixaram as amarras que impediam a trajetória.

Sem terra pra plantar e dinheiro a receber,

jogaram o negro no mundo pra da sorte vencer.

Seguiu vagando, pedindo e pelejando,

foi na favela e no gueto que veio habitando.

Aos que falam em meritocracia,

olhem lá trás, o retrato dessa covardia.

Protesto e contesto diante de tanta hipocrisia,

abre a cabeça seu negro, pois somos a maioria.

Nem pense que é um poema, pois jorro inquietude,

é difícil sobrevier nesse pacto da branquitude.

Cota pra nós não é esmola nem agrado,

é miséria pra quem teve o seu sangue jorrado.

Aqui e agora é 2022, um ano que pode sobrar 2,

polarizado ou não, pense no que vem depois.

Envio a você, que é negro ou simpatizante,

pois ao nosso lado tá cheio de delirante.

(*) Delegado-Chefe da 6ª DP do DF e Professor de Educação Física

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