O Baobá será apresentado na segunda-feira, dia 21
Como parte da programação do aniversário de 43 anos, o Sinpro-DF lançará, segunda-feira (21), o mini documentário “O Baobá”. No mesmo dia é celebrado o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. O lançamento da obra será às 19h, no auditório Paulo Freire, na sede do Sinpro-DF, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG).
Produzido pelas Secretarias de Raça e Sexualidade e de Imprensa e Divulgação do Sinpro-DF, o mini documentário é ambientado no plantio de baobás na chácara do Sinpro. Realizada em novembro de 2021, a ação criou o Recanto dos Baobás, em homenagem a mulheres negras brasileiras que protagonizaram a luta antirracista.
Em nove minutos, a obra traz entrevistas com especialistas e militantes históricos (as) da luta antirracista no Distrito Federal, que falam sobre a importância do Baobá para os povos africanos no continente e na diáspora.
“Para muitos povos africanos, os Baobás são símbolo de ancestralidade, locais de aprendizagem, pois é à sombra dessa árvore que os mestres griô transmitem os valores e saberes ancestrais aos mais novos. No Brasil, essas árvores representam a resistência dos povos escravizados. Sua presença é marcante nos locais de maior ocupação negra no período escravocrata. E isso demonstra a ligação entre os africanos e suas origens, trazidos para cá à força”, contextualiza a coordenadora da pasta de Assuntos de Raça e Sexualidade, Márcia Gilda.
O evento
A exibição do minidocumentário “O Baobá” será celebrada com um coquetel de lançamento, no auditório Paulo Freire do Sinpro-DF.
Programação:
19h – Recepção
19h20 – Fala de abertura
19h30 – Apresentação Cultural
19h40 – Exibição do filme
19h55 – Mesa de encerramento
20h10 – Coquetel
21h – Encerramento da atividade
Contexto de lutas
Dia 21 de março foi declarado pela ONU Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, em memória ao Massacre de Shaperville. Nessa data, em 1960, 20 mil negros e negras protestavam contra uma lei que limitava os lugares por onde podiam circular. A manifestação era pacífica, mas tropas do Exército atiraram contra a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186.