Vinte e cinco dos 30 deputados federais do PSB são favoráveis à construção de uma federação partidária para apoiar a candidatura de Lula (PT) em 2022. O aviso foi dado na quarta-feira (1º) ao presidente nacional do partido, Carlos Siqueira.
A reunião não era deliberativa porque a decisão não é da bancada. Porém, a partir dela, Siqueira ficou de convocar os presidentes dos diretórios estaduais e depois o diretório nacional para decidir.
Chapas
Apenas um dos 30 parlamentares socialistas se manifestou contra a aliança, que obrigaria a montagem de chapas conjuntas em todas unidades da Federação, inclusive o DF.
Alckmin
A aliança contra Jair Bolsonaro (PL) incluiria, ainda, o PCdoB, PV, Psol e Rede e abre caminho para um acordo com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que seria o vice de Lula. Com isso, Ciro Gomes (PDT) ficaria isolado no campo da esquerda.
Exigências
A direção do PSB avisou a Alckmin e ao PT que a eventual filiação do ex-governador – prevista para o próximo dia 10 – para ser candidato a vice de Lula dependerá de os petistas atenderem exigência dos socialistas.
SP e PE
O PT precisaria abrir mão das candidaturas de Fernando Haddad e de Humberto Costa, em São Paulo e em Pernambuco, respectivamente, para apoiar candidatos do PSB.