A resposta para a pergunta do título acima, pelo menos para os espíritas, é não. Chico Xavier dedicou parte de sua vida a receber mensagens de filhos mortos (desencarnados, para os espíritas) para seus pais.
Algumas mensagens foram aceitas, até por tribunais e, com base nelas, réus foram inocentados. O caso mais conhecido foi o de Heitor Furtado, filho do ex-deputado Alencar Furtado, inocentando seu assassino.
Jesus, quando subiu ao Monte Tabor para orar, recebeu as visitas dos “mortos” Elias e Moisés. Nenhum dos dois estava dormindo.
Na parábola do Rico e de Lázaro, Jesus mostra que nenhum dos três ficou dormindo, mas que colheram de acordo como viveram.
Lázaro e Abraão estavam nas regiões celestiais. Já o rico, nos abismos, não por ser rico, mas por ter faltado com a Lei de Solidariedade, que manda que nos ajudemos.
Por que São Paulo falou dos que dormem? Porque existem pessoas que ficam dormindo, temporariamente. São os evangélicos, que acreditam nisto, ou os ateus, que, como não acreditam, nada veem. No Espiritismo são conhecidos como múmias espirituais.
Na verdade, o que determina a posição da pessoa após a morte é o magnetismo, vindo dos seus pensamentos, sentimentos e atitudes que determinam seu mundo íntimo.
Há tempos que, mesmo um país capitalista como Estados Unidos, produz filmes com temáticas espirituais, mostrando a realidade após a morte. O filme Ghost, que retrata com precisão razoável a situação de algumas pessoas após a morte, faz sucesso até hoje.
No Brasil, a novela “A Viagem”, extraída do livro “E a Vida Continua”, de Chico Xavier, de igual maneira, faz sucesso até hoje.
Na verdade, o importante é praticar os ensinamentos crísticos: “Ame o próximo como a si mesmo; não faça ao outro o que não gostaria que fizessem com você; faça ao outro o que gostaria de receber; na casa do Meu Pai há muitas moradas… Amem-se como eu vos amei”.