Ciro Gomes, hoje no PDT, considerado um partido de centro-esquerda, debutou para a política pela Arena, legenda que dava sustentação ao regime militar. Eterno presidenciável e com remotas possibilidades de conquistar o eleitorado de esquerda, anda flertando com a direita, seu reduto original.
O último gesto foi acompanhar o presidente pedetista, Carlos Lupi, na defesa do voto impresso, tese abraçada desde sempre pelo presidente Jair Bolsonaro. Os críticos da medida dizem que ela é uma forma de milicianos controlarem o voto dos moradores de comunidades carentes em todo o País.
“Defender o voto eletrônico com cópia impressa, nos moldes propostos por Lupi, é ser contra Bolsonaro e não a seu favor. Se implantado, mataria, por antecipação, sua tentativa de sabotar os resultados do pleito de 2022”, acrescenta Ciro.