Pelo segundo ano consecutivo, Brasília não pôde festejar seu aniversário. A cidade tornou-se sexagenária em plena era de medidas de isolamento social para prevenção ao novo coronavírus. Completou 60 anos em 2020 durante o primeiro lockdown e chegou aos 61, na quarta-feira (21), no auge da segunda onda da covid-19.
Até aquele dia, a doença já havia ceifado a vida de 7.388 mil brasilienses. Nada menos de 369.808 mil já foram infectados e a média de mortes atingia 65 pessoas a cada 24 horas. Faltavam leitos de UTI para 205 pessoas na fila de internação. Uma tragédia.
Pela negligência do governo federal, o Brasil está atrasado no processo de imunização da população. Por consequência, a vacinação no DF está muito aquém do ideal. Até quarta-feira, eram 367.394 mil vacinados pela primeira dose e 159.522 mil pela segunda aplicação. Isto representa apenas 12,17% e 5,83%, respectivamente, do total da população.
Mas governar não é só resolver problemas. É fundamental cuidar deles com uma perspectiva de futuro. Evidentemente, a prioridade, neste momento, é salvar vidas, como bem diz o vice-governador Paco Britto em entrevista a este Brasília Capital (leia páginas 4 e 5). Entretanto, há que se preocupar, também (ele emenda), com a economia, evitando que as empresas quebrem.
E é a busca do equilíbrio para esta equação que move o governador Ibaneis Rocha. Ao saudar o 61º aniversário de Brasília, ele enfatizou que a pandemia não foi capaz de parar a cidade. Coube ao próprio GDF incrementar setores como a construção civil, ao lançar cerca de 400 obras e gerar mais de 30 mil empregos. Ibaneis voltou a declarar seu amor à cidade, deixando claro que não descuidará de sua gente.
Que 2022 seja diferente e traga dias melhores para todos!