O guitarrista, violinista, compositor e produtor cultural Toninho Maya será o homenageado na terceira fase do projeto Arte/Fato, terça-feira (6), quando se completam dois meses do seu falecimento, por complicações da covid-19. O Arte|Fato é uma iniciativa do Sindicato dos Bancários de Brasília como uma ação em solidariedade à classe artística do Distrito Federal neste momento de pandemia.
As apresentações quinzenais ao vivo são transmitidas pelo canal da entidade no YouTube (/bancariosbsb). A edição da próxima semana será apresentada pela atriz Sheila Campos, que anunciará homenagens, depoimentos e trechos de shows de Toninho, além do show da banda Cangaceiros do Cerrado, projeto de que Toninho participava.
Para render homenagem ao músico e relembrá-lo, o Sindicato montou um programa de maneira a proporcionar aos amigos, colegas, fãs e ao público em geral conhecer e reviver um pouco da trajetória de Toninho Maya.
Natural de Abaetetuba (PR), ele dedicou 43 anos de sua vida à música. Começou como violonista profissional em 1978. Desde então, emprestou seu talento a trabalhos de grandes nomes da MPB – entre outros, Zélia Duncan, Cássia Eller, Leila Pinheiro, Dinho Ouro Preto e Eliete Negreiros.
Na virada dos anos 1970 para 1980, tornou-se figura central na qualidade musical do DF como instrumentista e produtor à frente do estúdio Artimanha, onde gravou trabalhos de artistas como Os Raimundos, Maskavo Roots, Pato Fu e Renato Matos. Destacou-se, ainda, como um dos expoentes do jazz na capital federal. Foi fundador do grupo instrumental Chakras.
Backstage – Ao longo da semana e durante a live, a campanha “Quem tem fome tem pressa” arrecadará recursos que serão destinados a apoiar o Backstage Brasília. O movimento promove ações em defesa dos trabalhadores de toda a cadeia da produção cultural do DF, responsáveis por “preparar o evento que você curte”, mas que são invisíveis para o público.
Segundo informações constantes no site do movimento, são técnicos, roadies e carregadores que somam mais de 500 profissionais entre os mais afetados durante a pandemia. O coletivo promove ações de arrecadação de cestas básicas e luta pela regulamentação e reconhecimento de direitos a esses profissionais.