Nenhuma relação emocional carrega tanto amor e gratidão quanto entre mãe e filho ou filha. A própria vida se deve a ela. Durante nove meses, mãe e filho ou filha formam um mesmo corpo. O nascimento amarra mãe e filhos, pelo risco, pela dor, pela luz que é dada e pela alegria que este momento traz.
A relação se aprofunda e fica nos dois sentidos. Mas é a mãe que se dedica, por toda a vida, no cuidado a cada instante e na educação do caráter e do intelecto dos filhos. Além de ser a gestora, ela é também a primeira professora.
Qualquer ser humano deve à sua mãe ter sido gestado, ter nascido e ter começado a entender o mundo. Por isso, este é o seu dia, e o carinho dos filhos é uma das alegrias que ela merece receber.
Mas, por mais importante e insubstituível que seja o papel da mãe, ela precisa do apoio da escola. A partir de certa idade da criança, a própria mãe busca a escola para complementar a educação de seus filhos.
Por isso, ela quer uma escola de qualidade para suas crianças. Ela sofre ao ver que o talento de seu filho pode ser perdido, por falta de qualidade na educação de seus filhos e filhas. Então ela sente que sua Nação faz parte da gestão do futuro que ela deseja para o filho ou filha. Ela sabe que a sobrevivência deles depende do sistema público de saúde, que o emprego e a renda que eles terão dependem de educação de qualidade.
A mãe que dá vida, quer a sobrevivência e vida confortável para o filho. Por isso ela sabe que seu papel é compartido com a escola e com o país.
Este é o dia apenas dela, a quem devemos dar os carinhos que ela merece, mas é um dia também de lembrar toda mãe sonha com uma boa escola e um bom país para seus filhos.
(*) Ex-senador (Cidadania-DF)