Religiosos tradicionais costumam repetir que “Deus escolhe e capacita seus eleitos”. Este é um entendimento medieval e equivocado de Deus. Durante séculos usaram este argumento também para justificar e respeitar os reis déspotas que governavam seus povos.
Se Deus escolhesse, Ele seria parcial e não seria Deus. Na verdade, esses religiosos baseiam-se no Velho Testamento, quase todo superado. Nos dias de hoje, sabemos que Deus é como o sol, que não pode se ofender, se irritar ou ter preferências. A frase atual e verdadeira deve ser: “As pessoas se capacitam e são aproveitadas pela vida”. Como dizia o velho Thomas Edson, inventor da lâmpada, sobre talento: “É 1% de inspiração e 99% de transpiração”.
Portanto, vá à luta! Pare de culpar a sorte, a vida ou terceiros. Todos os grandes benfeitores da humanidade foram pessoas superpreparadas e capacitadas. A graça não é de graça! Quando você se empenha pra valer, todo o universo conspira a seu favor, já dizia o filósofo alemão Goethe.
O entusiasmo, a dedicação e a perseverança contagiam positivamente pessoas e instituições que acorrem para ajudar. É isso que chamam Lei de Atração. De modo contrário, má vontade, pessimismo e desânimo afastam terceiros que ajudariam se fosse o contrário. Ninguém suporta ficar perto de gente pessimista, agressiva, derrotada. Quando se associa fracassos à sorte ou a algum Deus misterioso, desenvolve-se fanatismo e, nada mais antipático que religioso fanático.
Nos fracassos, assuma. Você é o responsável. Avalie, aplique-se mais, melhore meios e procedimentos. Após fracassar mais 700 vezes na tentativa de fazer a lâmpada elétrica, Thomas Edson, afirmou: “já aprendemos 700 maneiras de como não fazê-la”.
Os vencedores sacrificaram feriados, fins de semana, viagens, noites. Aprenda com eles. A vitória é para os dedicados que não se importam com derrotas naturais na caminhada. É isso que São Paulo chamou de “bom combate” e, é o entendimento correto da “guerra santa” de Maomé: você contra você, contra suas limitações.
Você é seu adversário. “Vencer a si mesmo é a maior de todas as vitórias”, ensinou Buda.