Com estreia marcada para quinta-feira (12), o filme “Divaldo, o mensageiro da paz”, mostra a vida do maior médium e orador espírita brasileiro da atualidade. Aos 92 anos de idade, e desde os 18 exercendo a mediunidade, principalmente na tribuna espírita e psicografia, Divaldo Franco é hoje um andarilho pelo Brasil e pelo mundo divulgando a Doutrina Espírita fundada por Allan Kardec.
Em 1952, juntamente com seu primo Nilson, fundou, em Salvador, um orfanato onde criou e educou cerca de 800 crianças. Esse orfanato hoje é uma escola profissionalizante para cerca de 3.000 crianças e jovens pobres em Pau da Lima, um dos bairros mais pobres de Salvador.
Divaldo é um fenômeno editorial com mais de 200 livros publicados em português e em outros idiomas. Com somente o segundo grau, encanta pelo conhecimento e memória, discorrendo sobre fatos históricos com detalhes de nomes e datas.
No início da mediunidade, Divaldo, oriundo de lar católico, teve muita resistência e problemas para aceitar e vivenciar suas faculdades. Certa vez, teve que escapar de um psiquiatra que, a pedido do seu chefe, que o considerava louco, queria lhe aplicar choques elétricos.
Uma das qualidades de Divaldo, desde o início, além do gosto pelo conhecimento, com várias horas de estudo por dia, foi ter procurado e se aconselhado com grandes vultos do Espiritismo, tais como Chico Xavier, Carlos Pastorino, Viana de Carvalho, entre outros. A graça não é de graça, e como dizia Einstein, é 99% de transpiração e 1% de inspiração.
Todos os grandes médiuns do Espiritismo se destacaram pelo gosto do conhecimento e a prática da caridade. Divaldo gasta várias horas por dia dedicadas ao estudo, assim como fizeram Chico Xavier, Ivone Pereira, Carlos Pastorino, dentre outros. Eles obedeceram a máxima espírita: “Espíritas, amai-vos e instrui-vos!”
Divaldo tem cumprido sua missão divinamente bem. Talvez, esteja indo além do programado. Portanto, o filme é uma justa homenagem ao mensageiro da paz, neste momento de graves turbulências em nosso país.