O atual estado de incertezas sobre a economia tem levado muita gente a se deprimir. As pessoas esquecem-se de que este é apenas mais um ciclo na trajetória do nosso país. Assim foi após a libertação dos escravos e da proclamação da República, após as mortes de Getúlio Vargas e Tancredo Neves, e após os fracassos dos planos econômicos.
Não obstante, é enfrentando a negatividade desses momentos, capacitando-se e inovando, que nascem os vencedores. Alguém já ensinou: \”nas crises, tire o \”s\”, crie! Assim como os países periodicamente enfrentam suas crises, de igual maneira as famílias, as comunidades e cada um de nós, individualmente, de acordo com a Lei da Unidade, as enfrenta. Sem crises, muitas vezes ficamos estagnados, em desacordo com a Lei de Progresso, que nos leva à sabedoria e, consequentemente, à evolução, objetivo de todos nós.
As crises não surgem para nos derrotar. Pelo contrário. Elas devem provocar criatividade e superação. Contudo, nem sempre as medidas de superação devem limitar-se apenas ao campo material. Elas devem se estender, principalmente, ao esquecido lado espiritual, de acordo com a recomendação crística: \”busque o reino de Deus e sua justiça e tudo o mais te será dado de acréscimo\”. E, cumulativamente, \”de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?\”.
Vida é prazer e dor, vitória e derrota, alegria e tristeza. E tudo são ensinamentos para levar-nos sempre ao crescimento. Se, ao invés de atitude positiva diante da crise, você desanimar-se e revoltar-se, poderá perder a oportunidade de superação e vitória. Viva atento e não se deixe dominar pela adversidade do presente. Você é seu pior e melhor amigo; depende de você.
Tomas Edson, após fracassar mais de 700 vezes para inventar a lâmpada, afirmou: \” já sabemos 700 maneiras de como não fazê-la\”. A atitude positiva e criativa contagia auxiliares, alunos, pacientes, eleitores, família, o povo. É necessário uma educação, em casa e na escola que leve crianças e jovens ao enfrentamento das dificuldades com disposição.
Livre-se da negatividade, mas livre-se também da educação superprotetora que forma jovens fracos, desanimados e negativos.