Taguatinga completou 61 anos na quarta-feira (5). Mas praticamente nada na cidade lembrava a data. Pela manhã, enquanto a Administração Regional realizava uma esvaziada solenidade comemorativa ao Dia do Meio Ambiente, transcorrido na mesma data, a reportagem do Brasília Capital percorreu as ruas em volta da Praça do Relógio.
A presença de ambulantes e camelôs era a mesma de sempre, assim como a ausência de fiscalização. Perto da parada de ônibus da C-6, vendedores de churrasquinho, churros e utensílios domésticos disputavam espaço com os passageiros que chegavam ou tentavam embarcar.
Na C-7, barracas na calçada expunham roupas e utilidades. No centro da Praça do Relógio, vendiam-se roupas, flores artificiais, perfumes e cosméticos.
Na C-8, ambulantes ofereciam pentes, agulhas, sombrinhas, escova de cabelo, coadores de café e celulares de procedência duvidosa.
Na C-9, a moça anunciava marmita a R$ 6 e o rapaz anunciava atestados médicos admissionais, demissionais e periódicos.
Na C-12, roupas penduradas em cabides e manequins e muita mercadoria nos porta-malas dos carros para facilitar a fuga da Fiscalização. Pobre Taguatinga!