Cerca de 250 moradores de Vicente Pires, segundo cálculos da PM, tentaram bloquear a EPTG no final da tarde de sexta-feira (3). Eles protestavam contra os transtornos que são obrigados a enfrentar toda vez que chove na cidade, enquanto as obras de infraestrutura “se arrastam a passo de cágado”, segundo um dos manifestantes. Apesar do tumulto, o máximo que conseguiram foi fechar o acesso à própria cidade, enquanto os demais motoristas seguiam o trajeto normal pela via principal no sentido Taguatinga.
O ato foi convocado pelo líder comunitário Gilberto Camargos, presidente da Amovip, que, durante uma reunião no início da tarde, no Palácio do Buriti, não aceitou cancelar o protesto. A Associação Comercial (Acvips) não apoiou a manifestação. “É preciso entender que o governo está trabalhando, mas é impossível fazer pavimentação asfáltica sem um período de estiagem”, disse o vice-presidente da Acivip, Reynaldo Taveira. Ele lembra que as chuvas começaram em setembro do ano passado.