Rodrigo Rollemberg (PSB) estruturou seu discurso na campanha pela reeleição em dois eixos: o equilíbrio das contas públicas e a honestidade de sua gestão. No primeiro mês sem mandato, o ex-governador criticou decisões do sucessor, Ibaneis Rocha (MDB), como a polêmica em torno da Orla do Lago.
ROMBO – Mas os dois principais argumentos de Rollemberg ruíram na última semana. Relatório do MPDFT aponta que Ibaneis recebeu um rombo de R$ 7,7 bilhões, puxado pelo não pagamento da terceira parcela do reajuste dos servidores do GDF, “pendura” deixada por Agnelo Queiroz (PT), em 2014.
CORRUPÇÃO – A imagem de honesto sofreu duro golpe. O Ministério Público Federal investiga esquema de corrupção o que teria causado prejuízo milionário ao BRB. A operação Circus Máximus, deflagrada após delação de Lúcio Funaro, alcança nomes próximos ao socialista, inclusive Ricardo Leal, arrecadador de Rollemberg em campanhas eleitorais.