A maior parte do milho e da soja produzidos e consumidos na alimentação humana são alimentos transgênicos, além dos leites, oleaginosas, vegetais dentre outros, que estão também presentes em nossa mesa e nem sequer sabemos disso.
Os alimentos transgênicos são geneticamente modificados pela inserção de genes provenientes de outros alimentos, algo que, naturalmente, não veríamos acontecer.
A maior parte dos alimentos apresenta modificações para aumentar a resistência a pesticidas ou, ainda, para reduzir frações alergênicas dos alimentos, aumentar o valor biológico de algum nutriente, ou modificar a composição nutricional desses alimentos.
Pode até parecer que as modificações são excelentes. Porém, não sabemos o impacto a longo prazo do consumo desses alimentos para a raça humana. A curto prazo, alguns problemas já foram descritos, tais como aumento de resistência a antibióticos, mas o efeito disso por gerações ainda não sabemos.
Existe um projeto de lei tramitando para a retirada do selo de transgênicos dos rótulos dos alimentos. Precisamos batalhar para que a informação permaneça, pelo simples fato de que precisamos ter o direito de escolha.
Vale a pena a discussão neste momento de transição de governo e articulação de ministérios.