A tocha paralímpica passará por Brasília na quinta-feira (1° de setembro). Assim como ocorreu com o fogo olímpico em 3 de maio, o Distrito Federal será a primeira unidade da Federação a receber o símbolo da chegada dos Jogos ao Brasil. “Esse é outro evento muito especial, que significa a continuidade do momento histórico que o Brasil está vivendo”, disse a secretária do Esporte, Turismo e Lazer, Leila Barros, durante entrevista coletiva nesta terça-feira (30) para apresentar a organização do revezamento.
O artefato será levado ao Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, ao Parque das Garças, à unidade da Rede Sarah do Lago Norte, ao Instituto Cultural, Educacional e Profissionalizante de Pessoas com Deficiência (Icep), no Setor de Indústria e Abastecimento; à Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e à Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe), ambas no Setor Policial Sul, e ao Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV), na Asa Sul.
Depois, a tocha voltará ao Parque da Cidade, onde haverá a festa de encerramento. O ponto de chegada e de partida será o Estacionamento 12. Serão, apenas no local, 82 condutores (dos 103), que se revezarão pelo percurso de 10 quilômetros na pista de caminhada.
O Parque da Cidade é o local mais indicado para quem quer ver de perto o revezamento, já que a maior parte dos outros locais continuará com as atividades ocorrendo normalmente.
O protocolo começará às 9h30, com acendimento virtual da chama por meio de mensagens enviadas pela internet por pessoas do mundo inteiro. “As mensagens vão aparecendo em um grande painel eletrônico e em um determinado momento será acesa a pira paralímpica”, explica a secretária. Ao fim do evento em Brasília, a pira será apagada, e a chama voltará a ser virtual, para que seja reacesa em Belém (PA).
O comboio para as visitas da tocha sairá do estacionamento às 10h05 e retornará às 16h15. A partir de então, cada condutor percorrerá, em média, 120 metros.
Atrações e custos – As atividades culturais, no Estacionamento 12, terão início às 15h45. Cinco atrações locais passarão pelo palco (Josué do Cavaquinho, Namastê, Nó Cego, Luna Cavalcante e Surdodum). O cachê de R$ 7,5 mil, proveniente de patrocínio, será dividido entre os artistas. Da Secretaria de Cultura, o investimento é de R$ 104.840,17 para itens como transporte, alimentação, camarim e banheiro químico.
Linha especial de ônibus – Para facilitar o acesso de quem for acompanhar o evento a partir das 15h45, a linha de ônibus 109 fará, das 15h às 21h, o trajeto da Rodoviária do Plano Piloto ao Parque da Cidade — ida e volta. O preço da passagem será de R$ 2,25.
Não haverá interdição de vias em Brasília. Além do Estacionamento 12 do Parque da Cidade, já isolado, ficará fechado, à 0 hora de quinta-feira (1º), o Estacionamento 13 — que será exclusivo para pessoas com deficiência, autoridades, condutores e equipe organizadora — e os estacionamentos de frente ao Instituto Cultural, Educacional e Profissionalizante de Pessoas com Deficiência e ao Parque das Garças.
Segurança e tráfego – O planejamento para a passagem da tocha contará com 250 profissionais das forças de segurança e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). Serão 28 militares do Corpo de Bombeiros, 120 da Polícia Militar, 30 agentes do Departamento de Trânsito e 20 do DER. A Polícia Civil reforçará com 50 agentes o atendimento na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), responsável pela área onde está o Parque da Cidade. Segundo a secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar Araújo, o quantitativo pode aumentar conforme a quantidade de público.
Valores – Cada uma das seis cidades brasileiras por onde passará a tocha escolheu um valor dos Jogos Paralímpicos para representar. Brasília terá como tema a igualdade. Na capital federal, o mensageiro do tema será Ulisses de Araújo, professor da Secretaria de Educação e fundador da Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial. Araújo é consultor da implementação de acessibilidade nos centros olímpicos e paraolímpicos do DF e quem elaborou a lei distrital do programa Bolsa Atleta Paralímpico.
O revezamento da tocha, segundo Leila Barros, será feito não apenas por pessoas com deficiência, mas também por envolvidos com o evento. O governo de Brasília ficou responsável pela indicação de 20 condutores. O restante foi escolhido pelos Comitês Paralímpico Brasileiro e Internacional, pelo Comitê Rio 2016, pelo governo federal e por patrocinadores.
Em 2 de setembro, o revezamento seguirá para Belém (PA); no dia 3, para Natal (RN); no dia 4, para São Paulo (SP); no dia 5, para Joinville (SC); e no dia 6 chegará ao Rio de Janeiro (RJ), onde o trajeto será encerrado na cerimônia de abertura do torneio.
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