Sou defensor da tese de que jornalista profissional não deve se filiar a qualquer agremiação política, a fim de que possa opinar com absoluta neutralidade sobre as performances dos que atuam no Executivo ou Legislativo (*). Quanto ao exercício de cidadania, nas eleições presidenciais ou governamentais, sempre valorizei meus votos com isenção de ânimos ao decidir por esse ou aquele candidato, seja do PTX ou PTY. E agora a escolha ficou muito mais complicada, com nada menos de 34 siglas partidárias, o que ratifica, mais uma vez, a frase do então presidente francês Charles de Gaulle: “O Brasil não é um país sério!”.
A propósito do tema, já comecei a me preocupar em quem votarei nas próximas eleições nacionais e locais. No primeiro caso, a não ser que aconteça um milagre, não dá para ver uma luz no fundo do túnel, para clarear um pouco a atual escuridão de breu. E como a minha provável escolha recairia em Eduardo Campos, não só pela referência de herdeiro político do incorruptível Miguel Arraes, seu avô, mas sobretudo por sua correta gestão nos dois mandatos que exerceu como governador de Pernambuco. Falecido em acidente aéreo em 2014, fiquei no mato sem cachorro. Vamos às atuais opções: no Miguel Temer de duas caras, nem pensar; no boca de trombone Aécio Neves, não confio; no ex-operário e atual bilionário Lula, sem essa; na Marina, é fraquinha pro meu gosto…
Felizmente, no plano de Brasília há uma esperança palpável: a deputada distrital Celina Leão. Não pelo nome sugestivo ou pelo rosto e corpo bonitos, justificando que as mulheres goianas são as mais bonitas do território nacional. E sim por sua atuação parlamentar como presidente da Câmara Legislativa, caracterizando seriedade e tanta valentia, que deveria trocar seu sobrenome para Leoa Celina, o que vem justificar a minha crônica recentemente publicada sob o título A hora e a vez do ex-sexo frágil. E convém lembrar: “manda quem pode, obedece quem tem juízo!”.
(*) Por sinal, acredito que essa isenção também deve ser extensiva aos jornais, até mesmo por respeito aos seus leitores. Eis porque me orgulho de fazer parte da equipe do Brasília Capital, que adota esta filosofia de neutralidade, como vem demonstrando em suas últimas sensacionais reportagens sobre a atual crise econômico-social que assola o Brasil.
A hora e a vez do ex-“sexo frágil”
Como ficar rico sem furtar
Queridos pais separados…