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Pouco mais de duas horas após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autorizar nesta quarta-feira (2) abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, parlamentares da oposição já querem pressionar para que não haja recesso no Congresso em janeiro. O objetivo é acelerar o andamento do processo de investigação de Dilma.
O recesso tem início em 22 de dezembro e vai até fevereiro. Pelo regimento, cabe ao presidente do Congresso Nacional decidir se autoriza o funcionamento de comissões nesse período ou se convoca sessões extraordinárias para deliberações.
“Não vai ter recesso. Imagina um processo de impeachment da presidente Dilma aberto e os deputados em recesso. Tem que investigar. Óbvio que vamos pedir para que não haja recesso”, disse o líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio (SP).
Perguntado se haverá recesso parlamentar, o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse não ter uma decisão sobre o assunto. \”Não tenho essa resposta. O recesso é só dia 17, não tem como antecipar isso\”, afirmou, citando o último dia de votação antes do recesso oficial.
Já o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), criticou a possibilidade de impedir o recesso para acelerar a tramitação do processo de impeachment. “Isso é firula da oposição”, disse.
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