Mais um sério caso de descuido no transporte de animais pela TAM ocorre cerca de um mês após o incidente envolvendo a cadelinha Sofia. As informações são do UOL.
- Advertisement -
Dessa vez, o caso continua sem uma explicação plausível 15 dias após o desaparecimento da cachorra Mel, mestiça de vira-lata e boxer, com porte médio e sete anos de idade.
Mel deveria ter viajado no dia 18 de janeiro no voo TAM JJ3398 entre o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e a cidade de Salvador, na Bahia, mas acabou sumindo antes mesmo de ser embarcada.
A cachorra vivia em Santo André (SP) com a estudante de administração Amanda dos Santos, 17, e sua mãe, a auxiliar de escritório Marlene dos Santos, 46.
Mel estava viajando com a avó de Amanda, a aposentada Francisca Salustiana dos Santos, 68, para Feira de Santana, interior da Bahia.
Seguindo as normas da TAM para o transporte de animais, Mel havia passado por consultas veterinárias e tomado as vacinas exigidas para a viagem.
Mel estava acomodada em uma caixa de transporte grande, com porta de metal e um cadeado na trava durante o check-in, seguindo a regulamentação para o transporte de animais.
Como a cachorrinha e a caixa pesavam juntas 12,60 kg –acima dos 7 kg permitidos pela TAM para o transporte dentro da cabine– Mel precisava ser embarcada no bagageiro.
A TAM cobrou R$ 354 pelo transporte da cadelinha no percurso, que deveria durar cerca de duas horas.
- Advertisement -
O voo JJ3398 estava previsto para 21h50, mas atrasou. Ainda na sala de embarque, Francisca foi informada por funcionários da TAM de que Mel havia fugido e não chegaria ao destino com ela.
A caixa sumiu. Depois de reclamar na ouvidoria da empresa e receber inúmeras desculpas, Amanda foi contatada por dois funcionários da TAM.
“Na última quarta-feira (28/1), um funcionário chamado William me telefonou para perguntar se aceitaríamos que a TAM nos desse outro cão, de qualquer raça, à nossa escolha. Fiquei furiosa. Disse que não, que eu queria a minha Mel e não qualquer outro cachorro”, conta Amanda.
“Ele voltou a ligar para minha mãe com a mesma oferta e quis conversar pessoalmente conosco. Obviamente não aceitamos. É muita falta de sensibilidade”, explica.
No dia 30 de janeiro, ainda de acordo com Amanda, uma nova funcionária da TAM entrou em contato para dizer que a empresa se responsabilizaria pelos custos relacionados ao desaparecimento de Mel e que ressarciria os R$ 354 cobrados pelo transporte do animal.
Segundo Amanda, Mel é dócil e sociável. “Estamos desesperadas sem saber onde ela pode estar e como ela está passando. Estamos decepcionadas e indignadas com o descaso, mal atendimento e falta de sensibilidade da TAM”, diz.